Everybody é uma academia americana situada em Los Angeles, na Califórnia, e é considerada uma das mais inclusivas do país governado por Donald Trump. Isso porque seus criadores têm como norte o bem estar de pessoas de todos os gêneros, raças, religiões, origens, sexualidade, idades e habilidades.
Segundo Sam Rypinski, um dos fundadores, por mais que outras empresas do ramo tenham o mesmo objetivo, é difícil para grande parte das pessoas: “É incrível quantas barreiras são colocadas nas academias para a pessoa apenas se sentir bem”, afirmou ao portal Good Sports. Sim, a academia pode ser um ambiente opressor para quem não tem um corpo padrão.
O objetivo dos fundadores da Everybody era criar um espaço em que todos pudessem se exercitar sem ter vergonha dos próprios corpos e sem se sentirem julgados por ninguém. Por isso, Rypinski e sua sócia Lake Sharp resolveram escutar o que as pessoas têm a dizer: “Temos um conselho muito diverso que nos faz enxergar o que não conseguimos e erros que cometemos para que possamos preveni-los”, disse ele.
Uma das principais questões que a academia gostaria de resolver são os vestiários. Isso porque nem todos se identificam com o sistema binário de gêneros (homem e mulher): “Pensamos muito sobre a melhor forma de abordar a questão e decidimos que não forçar ninguém a ter de fazer uma escolha é a melhor forma de honrar todos os membros da nossa diversa população”, afirma o site da Everybody.
Por isso, a academia providenciará banheiros e vestiários particulares, o que permitirá que todos tenham a liberdade para agirem como bem entenderem. Mesmo assim, ainda existirão vestiários compartilhados para quem preferir.
O ambiente também é muito positivo para pessoas com deficiência: "Fui a todas as academias em LA. Esta é definitivamente a mais flexível. De longe a mais acessível que já fui", contou a cadeirante Emily Barker ao Good Sports.
A Everybody ainda deixa claro que nenhum tipo de opressão como racismo, sexismo, transfobia e homofobia será tolerada e que seu mote é ser “menos academia, mais movimento”.
fonte: Galileu
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