Terminou sem acordo a segunda audiência convocada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para discutir a proposta de layoff na fábrica da General Motos em São José dos Campos.
A nova rodada de negociação entre a direção da montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos aconteceu na tarde desta terça-feira (2) na sede do tribunal, em Campinas. Uma nova audiência foi convocada para o próximo dia 9.
“Antes disso, haverá uma negociação direta do sindicato com a GM”, disse o presidente da entidade, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá. “Vamos nos manter unidos e mobilizados.”
A GM informou que não comentará o assunto.
Esta foi a segunda audiência entre sindicato e montadora no TRT. A primeira aconteceu na quarta-feira (26).
Impasse
A GM alega que tem um excedente de 1.600 trabalhadores em São José e que a suspensão dos contratos, conhecida como layoff, seria uma forma de adequar a produção à demanda do mercado.
A intenção da montadora é adotar um layoff por cinco meses, com possibilidade de prorrogação por mais cinco, “com tempo para atravessar a turbulência econômica” do país, segundo comunicado distribuído aos trabalhadores.
O Sindicato dos Metalúrgicos cobra da montadora a garantia de estabilidade do emprego dos funcionários.
Na última semana, a montadora enviou comunicado aos funcionários ameaçando demitir os 1.600 trabalhadores considerados excedentes caso o acordo de layoff seja rejeitado.
Em meio ao impasse, a GM concedeu quatro dias folgas alternadas aos funcionários da unidade, o último deles nesta terça-feira, válido para todos os trabalhadores das linhas S10/Trailblazer, CCM, estamparia e injetores.
Linha de produção da GM em São José; montadora diz que tem 1.600 trabalhadores excedentes
fonte: Meon Noticias
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