O sonho palmeirense de conquistar a Libertadores 2017 terminou. Em pleno Allianz Parque venceu o Barcelona de Guayaquil por 1 a 0 (gol de Moisés) no tempo normal. Resultado levou à cobrança de pênaltis. Os equatorianos levaram por 5 a 4. No custo benefício do biliardário patrocinador alviverde, 100 milhões de reais foram jogados fora, queimados na fogueira das vaidades de dirigentes, técnicos e jogadores. Um desastre técnico e financeiro. O Verdão já havia perdido o Paulistão (Corinthians) e foi desclassificado da Copa do Brasil (Cruzeiro). Com a desclassificação vexatória desta quarta-feira, só lhe resta o Brasileirão, torneio que se encontra bem atrás do líder, não por acaso o arqui-inimigo Timão.
Vários foram os motivos do desastre verde. A teimosia de Cuca, a prepotência do diretor de futebol Alexandre Mattos, as várias contratações realizadas sem critério, embora caríssimas. Agora, terra devastada, virão as fortes cobranças dos torcedores e conselheiros. Por exemplo,era preciso mesmo afastar Felipe Mello (o jogador mais caro do elenco) às vésperas de tão importante decisão? Borja nem entrou em campo contra o Barcelona. Por quê? Ele foi contratado a peso de ouro junto ao Atlético Nacional de Medellin com o intuito de disputar a Libertadores. Cuca optou por Guerra e o deixou no banco.
E o patrocinador, a Crefisa? Como irá reagir? A meta era conquistar tudo em 2017 e provavelmente nada consigam ganhar. Fica ou sai? Tira o pé dos milhões desperdiçados em jogadores de nível técnico discutível? A tragédia irá se desenhar nos próximos dias e as consequências podem ser piores ainda. Na partida diante do fraco Barcelona de Guayaquil, Verdão fez um péssimo primeiro tempo. O goleiro Banguera passou em branco.
Na etapa final, duas bolas na trave. Uma para cada lado. Keno carimbou pelo Palmeiras e Álvez pelo Barça. Mina levou um pisão no pé e Dudu sentiu a coxa. Os dois foram substituídos. No final, Moisés mancou da perna direita (talvez por causa do joelho operado). Na cobrança de pênaltis, Banguera pegou dois (Bruno Henrique e Egídio) e Jailson um (Diaz). Uma vergonha nacional ou melhor, internacional.
E assim caminha a mediocridade…
fonte: Gazeta Esportiva
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