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Natal :Histórias emocionantes de solidariedade


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Para ser solidário não há idade ou distância. E nesta época que antecede o Natal, o desejo de levar alegria aos mais necessitados supera qualquer dificuldade. Seja com um abraço carinhoso ou uma grande festa para dezenas de crianças, o importante é dedicar algumas horas do dia para pensar nos outros. E quem se envolve com ações comunitárias na época natalina garante: o presente é em dobro. Dos que recebem e, principalmente, daqueles que se doam ao trabalho social. Inspire-se nas quatro histórias apresentadas pelo Diário Gaúcho de pessoas que não se conhecem, mas estão conectadas pelo mesmo sentimento: o amor ao próximo. 

Idade não é o limite
Aos cem anos e dez meses, como gosta de reforçar, Dorvalina Amaral conta os dias para abraçar as crianças do Bairro Rincão da Madalena, em Gravataí. Ao lado de outros dez idosos moradores do Lar Bom Jesus, no Bairro Bonsucesso, na mesma cidade, a velhinha de fala mansa participará de uma ação inédita promovida pela entidade neste sábado. Na chamada Caravana da Boa Vontade, eles distribuirão presentes e doces arrecadados entre os familiares dos próprios idosos. 

— Me sinto renovada vendo o sorriso de uma criança. Não tem nada melhor — garante, animada, Dorvalina, cuja cadeira de rodas não será empecilho para participar da entrega. 

Foi a técnica de enfermagem Alexandra Gonçalves, 30 anos, quem teve a ideia de motivar os velhinhos a doarem um dia para os pequenos. 

— A cada visita de uma criança, eles ficam felizes. Então, pensei em unir as felicidades das crianças e deles. Na hora, todos aceitaram — recorda. 

Uma das mais entusiasmadas com a ação é a falante Ana Troian, 80 anos, que exige abraçar todos que passarem por ela no dia das entregas.

— Abraço é bom para eles (os pequenos) e para mim — justifica.


Inesquecível
Segundo a coordenadora do Lar, Luciana Machado, o objetivo do Natal beneficente é estimular os idosos a festejarem a data distribuindo carinho e alegria a crianças carentes. 

— Vamos com os idosos do lar a um bairro onde há um grande número de crianças. Acompanhados dos familiares, os próprios idosos farão a distribuição e a entrega dos presentes, oportunizando um momento de confraternização e de muito carinho entre as gerações — explica.

Apesar de a entrega ser neste final de semana, os velhinhos seguirão arrecadando possíveis doações que chegarem. A ideia é que esta caravana seja apenas a primeira de muitas que pretendem fazer ao longo de 2017. Por isso, o Lar seguirá aceitando doações de balas, pirulitos e brinquedos.A mais experiente do grupo, cuja memória está intacta, Dorvalina recorda que em décadas passadas fazia trabalhos sociais em datas especiais. O peso da idade, porém, a afastou das atividades.


Unidos pela mesma causaFoi dirigindo o carro de um Papai Noel contratado para uma festa natalina que o motorista Jerônimo da Rocha, 50 anos, do Bairro Santo Onofre, em Viamão, decidiu se tornar um Bom Velhinho também, mas sem cobrar pelo serviço.

— Quando vi a felicidade da gurizada, pensei: quero fazer o mesmo pelos necessitados — conta. 

Ao comentar a ideia com amigos do bairro, recebeu apoio na compra na roupa e dos apetrechos necessários para a época natalina. Há seis anos, com a fundamental ajuda da mulher, a técnica de enfermagem Elizabeth Brack, 52 anos, ele é o Papai Noel do Santo Onofre. Distribui doces e brinquedos a centenas, numa festa feita com doações e organizada pela família e por voluntários. 

— Há crianças que choram porque nunca viram um Papai Noel ou ganharam um presente. Às vezes, até dão o bico e param de chupar quando fazem a troca com o Noel. Me sinto contente de poder ajudar, de deixar as crianças alegres — afirma, Jerônimo.


Presentes e doces
A função de Jerônimo e de Elizabeth começa em outubro, quando o casal sai a pedir doações para amigos, conhecidos e comerciantes da região. As arrecadações começam em novembro. Dezembro é destinado à separação dos presentes e à preparação dos kits com doces, destinados aos que não receberem brinquedos. Neste ano, a festa ocorrerá na tarde de 25 de dezembro, na rua da família, e contará até com animador para cerca de 500 crianças.

— Estamos montando os kits e ainda arrecadando brinquedos. A gente entra a madrugada trabalhando, mas é muito bom porque brincamos junto também. A gente volta a ser criança — comenta Elizabeth. 

Ainda faltam brinquedos, apesar de o quarto da neta ter sido transformado na fábrica do Papai Noel, com caixas empilhadas com doações. Até a hora da festa, Jerônimo pretende arrecadar o que puder e está disposto a buscar na casa do doador. Tudo para garantir a alegria dos pequenos.

— Quando alguém começa a fazer um trabalho voluntário, dificilmente consegue parar. Eu continuarei e vou à frente, para sempre. Ver uma criança feliz é o melhor presente que posso receber no Natal — afirma, convicto.


O anjo do Bairro Hípica
Um pedido feito pela filha Antonella Terburg, cinco anos, no início deste mês surpreendeu a monitora Márcia Terburg, 36 anos, do Bairro Hípica. Sem que ninguém fizesse a sugestão, a menina exigiu um Natal diferente: quer doar roupas, brinquedos e doces a 80 crianças do Bairro Restinga.

— Sempre participamos de ações voluntárias natalinas em entidades assistenciais. Antonella vai desde bebê, mas não esperava ouvir dela este pedido. Ela tem uma avó no Bairro Restinga, e acho que isso contribuiu para a escolha do bairro — justifica Márcia, tentando encontrar uma resposta para a solicitação especial da pequena.

Segurando um anjinho de parafina, com o qual costuma fazer as orações da noite, Antonella apenas diz que quer levar paz e alegria às crianças. O anjo será doado também, assim como um saco repleto de brinquedos e os 80 kits de doces, já preparados pela mãe e pelos avós. 

— Quero ver as crianças contentes — resume Antonella, enquanto separa mais doações.

Márcia conta que a menina aprendeu desde pequena a doar um brinquedo ou uma roupa quando ganha algo novo. É ela quem lembra da ação ao receber um presente.

— Minha filha entende a importância da solidariedade. Ela incorporou isso à vida dela — comemora a mãe, orgulhosa. 


SurpresaNa semana passada, quando vestiu-se de anjo na apresentação de final de ano da escola de educação infantil, a menina decidiu que usará o mesmo halo e as mesmas asas no dia das entregas às crianças de uma ocupação do Bairro Restinga, a 10km de onde mora a família Terburg, que deve ocorrer na próxima semana. E ainda promete cantar e dançar uma música natalina e fazer uma oração com as crianças.

Quando a reportagem se preparava para deixar a casa, Antonella começou a cantar a melodia. Como numa prece, apresentou-se com as mãos erguidas. Em seguida, emendou a oração. Na vez da coreografia, limitou-se a dizer:

_ É uma surpresa só para as crianças. 


Força para seguir
Nem o tratamento com quimioterapia para combater um tumor maligno no rim esquerdo, descoberto há dois meses, impede a líder comunitária Maria Elaine da Silva, da Associação Beneficente Casa da Sopa, em Alvorada, de tentar organizar a 22ª festa natalina da instituição para 300 crianças da Vila Nova Americana, em Alvorada. Impedida pela doença de fazer o tradicional sopão semanal, distribuído a mais de cem família carentes, Maria Elaine quer, pelo menos, levar alegria às crianças neste final de ano. 

— O líder precisa sempre estar disposto a ajudar, mesmo quando está doente — justifica.


Ao contrário de anos anteriores, porém, Maria Elaine ainda não conseguiu distribuir no comércio local os ofícios pedindo doações. Parte da força, admite, vem se perdendo por conta do combate ao tumor. As sessões semanais de quimioterapia irão até o final de fevereiro. A líder comunitária garante que pelo menos o cachorro-quente, o suco e o bolo serão distribuídos aos pequenos, com dinheiro do próprio bolso.

— Não queria ficar sem doar brinquedos, mas estou sem condições físicas e financeiras de sair a pedir, como fazia em outros natais. Neste ano, será no esforço mesmo. Mas não desisto. Tenho certeza de que esta mobilização me ajudará na recuperação — acredita.


fonte: Diário Gaúcho

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