Será o primeiro da nova família global de compactos lançado no Brasil e Argentina no segundo semestre
A GM mostrou um pouco mais do primeiro carro de sua nova família global de compactos que será lançado no segundo semestre deste ano no Brasil e na Argentina. O nome oficial ainda não está confirmado, mas será o novo Onix Sedan, que recentemente foi apresentado na China já em suas formas finais. Para os mercados do Mercosul há algumas diferenças de design e motorização, por isso o carro foi apresentado ainda com a camuflagem usada enquanto está sendo testado no campo de provas de Cruz Alta da GM, em Idaiatuba (SP).
Foram divulgadas poucas informações sobre o carro em si, nem mesmo a data exata de lançamento ou o local de produção foram confirmados pela GM. Mas é sabido que a fábrica de Gravataí (RS) foi preparada para começar a produzir a nova geração do Onix a partir de julho, segundo informações do sindicato local dos metalúrgicos. Como leva algum tempo para abastecer toda a rede de concessionárias, é provável que o Onix Sedan comece a ser vendido entre setembro e outubro, chegando assim ao mercado brasileiro antes do hatch, também programado para ser lançado este ano ainda.
Depois, a mesma plataforma deverá dar origem em 2020 a um SUV compacto (o novo Tracker a ser produzido no Brasil desta vez) e até 2022 são esperados um crossover para substituir o Spin e uma nova picape média-compacta, para competir no recente segmento aberto por Renault Oroch e Fiat Toro.
Outra das poucas confirmações sobre o novo sedã é que ele será lançado com motor turbo, mas sem identificar qual ao certo – a GM também investiu na planta de Joinville para fazer uma nova linha de motores tricilíndricos 1.0 e 1.2, aspirados e turbinados, que certamente serão usados por sua nova família de compactos. Por fim, a GM também confirma que a nova geração do Onix cresceu: é possível comprovar isso olhando para o Onix Sedan, que ficou quase do mesmo tamanho do Cobalt e deverá ter medida entre eixos de 2,6 metros, como no modelo apresentado na China e oito centímetros mais longo que o Prisma atual, o que já garante maior espaço interno.
Novo sedã da nova família Onix é maior que o Prisma e terá motor turbo
Depois, a mesma plataforma deverá dar origem em 2020 a um SUV compacto (o novo Tracker a ser produzido no Brasil desta vez) e até 2022 são esperados um crossover para substituir o Spin e uma nova picape média-compacta, para competir no recente segmento aberto por Renault Oroch e Fiat Toro.
Outra das poucas confirmações sobre o novo sedã é que ele será lançado com motor turbo, mas sem identificar qual ao certo – a GM também investiu na planta de Joinville para fazer uma nova linha de motores tricilíndricos 1.0 e 1.2, aspirados e turbinados, que certamente serão usados por sua nova família de compactos. Por fim, a GM também confirma que a nova geração do Onix cresceu: é possível comprovar isso olhando para o Onix Sedan, que ficou quase do mesmo tamanho do Cobalt e deverá ter medida entre eixos de 2,6 metros, como no modelo apresentado na China e oito centímetros mais longo que o Prisma atual, o que já garante maior espaço interno.
Novo sedã da nova família Onix é maior que o Prisma e terá motor turbo
SEM SUBSTITUIÇÕES, NOVA FAMÍLIA É COMPLEMENTAR
|
A geração atual do Onix e Prisma continuará a ser produzida em Gravataí. A GM garante que o novo sedã e os demais derivados da nova família serão “complementares à linha atual, não irão substituir nenhum dos modelos à venda hoje, porque não faz sentido substituir um campeão de vendas”, conforme destaca Rodrigo Fioco, diretor de marketing da Chevrolet Mercosul.
Significa que a GM deixa a escolha para o consumidor: enquanto continuar alta a demanda pelos atuais Onix, Prisma e Cobalt, eles continuam à venda até não valer mais a pena. Fioco lembra que os emplacamentos somados de Onix e Prisma equivalem ao total comercializado no primeiro trimestre pela quarta maior fabricante de veículos no País. Ele acrescenta ainda que Onix é o compacto da GM mais vendido do mundo, é líder folgado no Brasil por 44 meses seguidos, quase quatro anos, já foram vendidas no País mais de 1 milhão de unidades do hatch desde o lançamento em 2012, sendo 250 mil, ou 25% do total, só no ano passado, “que não foi o melhor ano da indústria”.
Foi devido ao sucesso regional que o nome do modelo foi globalizado e agora batiza uma família global inteira. “Não lembro de um nome de carro nascido no Brasil ter ganhado dimensão global”, pontua Fioco.
Significa que a GM deixa a escolha para o consumidor: enquanto continuar alta a demanda pelos atuais Onix, Prisma e Cobalt, eles continuam à venda até não valer mais a pena. Fioco lembra que os emplacamentos somados de Onix e Prisma equivalem ao total comercializado no primeiro trimestre pela quarta maior fabricante de veículos no País. Ele acrescenta ainda que Onix é o compacto da GM mais vendido do mundo, é líder folgado no Brasil por 44 meses seguidos, quase quatro anos, já foram vendidas no País mais de 1 milhão de unidades do hatch desde o lançamento em 2012, sendo 250 mil, ou 25% do total, só no ano passado, “que não foi o melhor ano da indústria”.
Foi devido ao sucesso regional que o nome do modelo foi globalizado e agora batiza uma família global inteira. “Não lembro de um nome de carro nascido no Brasil ter ganhado dimensão global”, pontua Fioco.
PROTAGONISMO DA ENGENHARIA BRASILEIRA
|
A bem-sucedida experiência da GM Brasil em projetar compactos de sucesso conferiu à engenharia brasileira da empresa posição de protagonismo no desenvolvimento da nova família global de veículos, a começar pelo engenheiro-chefe do projeto, o brasileiro Gregorio Del Rio, que participou de toda a concepção do Onix e desde 2014 lidera a equipe de 1.800 especialistas em 14 países que desenvolve conjuntamente a nova multiplataforma, que dará origem a cinco carrocerias e oito versões de veículos a serem vendidos em 40 mercados diferentes. A General Motors estima que até 2020 um a cada dez de seus carros vendidos no mundo será construído sobre a nova plataforma, em 2023 essa relação sobe para um a cada cinco, ou 20% de todos os veículos produzidos globalmente pela montadora.
“É o projeto mais complexo e desafiador da história da GM e da indústria, porque muda a maneira como projetamos e fazemos carros. Pegamos as melhores práticas e colocamos em uma receita única global, mas que permite a adoção de especificações diferentes para cada país, inclusive de design, por isso envolvemos um time tão grande e diverso no desenvolvimento, para entender os valores do consumidor ao redor do mundo e atender suas demandas”, diz Gregorio Del Rio.
Hoje Del Rio fica oficialmente sediado em Xangai, na China, onde fica atualmente centralizado o desenvolvimento global da GM de carros para mercados emergentes –leia-se menor poder aquisitivo. Contudo, o engenheiro passa a maior parte do tempo viajando entres os principais centros de desenvolvimento da companhia, especialmente nos Estados Unidos, México, Coreia, Alemanha e Brasil.
“Pela sua especialidade, o Brasil teve papel relevante de protagonismo no desenvolvimento do projeto”, confirma Del Rio. Além dele, nove outros executivos brasileiros das áreas de engenharia, design e marketing encabeçam o projeto da nova família global de compactos da GM.
Nova versão sedã do Onix passa por testes finais no campo de provas Cruz Alta da GM em Indaiatuba (SP)
“Temos experiência em projetar compactos de sucesso, porque compreendemos as exigências do consumidor deste segmento, muito sensível a preço, que quer economia, conectividade e valor de revenda. Temos diploma de proficiência em atender essas demandas”, afirma Fabíola Rogano, vice-presidente de engenharia da GM International – outra brasileira envolvida nos projetos globais da companhia.
Ela revela que o campo de provas de Cruz Alta – o maior do gênero no Hemisfério Sul que em 2019 completa 45 anos – foi intensivamente usado no desenvolvimento da nova família de compactos. Os protótipos do projeto já rodaram 800 mil quilômetros. Uma nova pista (agora o centro tem 17) foi construída para os testes e os laboratórios de emissões, ruídos e ensaios estruturais foram ocupados pelos novos carros.
“Pela sua especialidade, o Brasil teve papel relevante de protagonismo no desenvolvimento do projeto”, confirma Del Rio. Além dele, nove outros executivos brasileiros das áreas de engenharia, design e marketing encabeçam o projeto da nova família global de compactos da GM.
Nova versão sedã do Onix passa por testes finais no campo de provas Cruz Alta da GM em Indaiatuba (SP)
“Temos experiência em projetar compactos de sucesso, porque compreendemos as exigências do consumidor deste segmento, muito sensível a preço, que quer economia, conectividade e valor de revenda. Temos diploma de proficiência em atender essas demandas”, afirma Fabíola Rogano, vice-presidente de engenharia da GM International – outra brasileira envolvida nos projetos globais da companhia.
Ela revela que o campo de provas de Cruz Alta – o maior do gênero no Hemisfério Sul que em 2019 completa 45 anos – foi intensivamente usado no desenvolvimento da nova família de compactos. Os protótipos do projeto já rodaram 800 mil quilômetros. Uma nova pista (agora o centro tem 17) foi construída para os testes e os laboratórios de emissões, ruídos e ensaios estruturais foram ocupados pelos novos carros.
Comentários