O modelo escolhido para receber a proteção balística foi o Chevrolet Trailblazer com motorização turbodiesel, uma vez que a General Motors venceu a licitação.
A Polícia Militar de São Paulo reforçará a sua frota com mil viaturas blindadas até a metade do ano que vem. Os veículos serão usados em ações com maior risco de emboscada ou troca de tiros pela Força Tática e Batalhões de Choque e de Ações Especiais da Polícia (Baeps). Um protótipo vem sendo testado pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) há cerca de um mês.
O modelo escolhido para receber a proteção balística foi o Chevrolet Trailblazer com motorização turbodiesel, uma vez que a General Motors venceu a licitação. Cada viatura custará aos cofres do governo paulista exatos R$ 153.013, já com as especificações definidas no edital da PM.
Feita com chapas de aço e camadas de aramida (fibra sintética), a blindagem das viaturas é capaz de suportar até disparos de fuzil calibre 5.56, armamento constantemente apreendido em poder de criminosos.
Para efeito de comparação, o nível máximo de proteção permitido pelo Exército Brasileiro para veículos civis é o IIIA, resistente a tiros de pistolas e revólveres de calibres 9 mm, .40 e .44.
Por acrescentar peso ao veículo, a blindagem aumenta o consumo de combustível e antecipa o desgaste de componentes de freios e suspensão. Entretanto, o desempenho do motor 2.8 turbodiesel de 200 cv de potência e 51 kgfm de torque não deverá ser muito prejudicado.
A incorporação de viaturas blindadas pela Polícia Militar de São Paulo vem sendo avaliada há algum tempo. Desde janeiro, a corporação testa no litoral paulista um protótipo baseado na perua Fiat Weekend devido à exposição ao calor, maresia e umidade elevada do ar.
Fotos: Luis Blanco/Divulgação PMESP
fonte: Carsale
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