O ideal é que todas as mulheres sigam corretamente o calendário de vacinação, antes de engravidarem. Assim, já estariam imunizadas contras as principais doenças e passariam uma gestação tranqüila e sem riscos. No entanto essa teoria, apesar de bonita, é muitas vezes utópica. A realidade geralmente é que mesmo com o cartão de vacinação infantil lindo, todo preenchido, por que a mãe sempre levava para tomar as famosas “gotinhas”, que normalmente vinham acompanhadas de uma dolorosa “picadinha de formiga”, a maioria dos jovens acham que esse pesadelo acabou e deixam de lado a tortura das salas de vacina. No meio desses jovens estão também as mulheres em idade fértil, mas não precisa de pânico, pois existe também o esquema vacinal para gestantes.
O calendário de vacinação da gestante consiste em administrar três doses da vacina dT que é realizada para a prevenção do tétano no recém-nascido e para a proteção da gestante.
Para a gestante não vacinada anteriormente, ou sem comprovação da imunização precoce, o esquema básico consiste em três doses com intervalos de sessenta dias entre elas, não devendo a última ser aplicada depois do 20º dia que antecede a data provável do parto. Sendo a vacinação iniciada tardiamente, o intervalo entre as doses pode ser diminuído para trinta dias (intervalo mínimo da vacina).
Para a gestante com o esquema incompleto, devem ser aplicadas as doses restantes, respeitando os vinte dias antes do parto.
Se o seu cartão está completo, PARABÉNS!!! Mas fique atenta na data da última dose e mostre-o ao seu obstetra, pois o reforço da anti-tetânica deve acontecer a cada dez anos, diminuindo esse prazo para cinco anos em casos de gravidez e acidentes graves.
Os efeitos mais comuns da dT são dor, calor, vermelhidão, endurecimento local, e febre. Ela só é contra indicada nos raríssimos casos de hipersensibilidade aos seus componentes.
No calendário de vacinação da gestante, pode ser incluída vacina contra hepatite B, desde que indicada pelo médico ginecologista.
Na campanha de imunização contra influenza de 2011 as futuras mamães também fizeram parte do público alvo, sendo essa uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e para o bebê. Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas contra o vírus influenza apresentaram menos casos da doença confirmados em laboratório. Sendo uma medida segura e indicada pelo Ministério da saúde e FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e obstetrícia.
As contra indicações da vacina contra influenza são:
- Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha;
- Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves ou eventos adversos graves em doses anteriores.
Lembrando que o pré-natal é indispensável e que Prevenir é sempre melhor que remediar.
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