CRIME ORGANIZADO: Denúncia anônima encaminhada à Polícia Civil de São José indica que criminosos estariam arquitetando um plano para atacar policiais da cidade Nomes de policiais e informantes da região que seriam alvo da facção criminosa
Nomes de policiais e informantes da região que seriam alvo da facção criminosa também foram encontrados em uma lista
Wilson SilvastonSão José dos Campos
Denúncia anônima encaminhada à Polícia Civil de São José indica que criminosos estariam arquitetando um plano para atacar policiais da cidade. O VALE teve acesso à carta, encaminhada na última terça-feira à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São José.
Além de uma descrição detalhada de como os ataques estariam sendo preparados, há também a fotografia de dois supostos líderes da quadrilha, que seria ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a polícia, a denúncia teria relação com os desenhos encontrados com um jovem de 17 anos na noite de quarta feira no bairro Alto da Ponte, zona norte da cidade. As ilustrações mostram cenas de ataques criminosos contra uma base da PM e um ônibus. Uma das cenas mostra dois indivíduos em uma motocicleta atirando contra a unidade policial e abaixo a inscrição ‘28/10 - 00h’. A informação poderia indicar a possível data do atentado, amanhã.
O rapaz, que tem dois irmão presos por tráfico de drogas, também estava com uma folha de papel com nomes de possíveis alvos.
No topo da lista, o título ‘Morte por morte e sangue por sangue’. O primeiro nome é o de Cabo Bruno --assassinado no dia 26 de setembro-- seguido da palavra verme. O termo serviria para indicar um policial ou ex-policial. Na sequência seguem pelo menos outros seis nomes, alguns com o termo ‘cagueta’, que indicaria informantes da polícia.
Plano. Já na carta encaminhada à Policia Civil, o autor se identifica como alguém próximo a integrantes da quadrilha e que essa relação permitiu descobrir a intenção do grupo em realizar ataques semelhantes aos que estão ocorrendo na capital.
Segundo a denúncia, as quadrilhas que atuariam nas regiões sul e norte de São José promoveriam roubos e tumultos em bairros dessas áreas, fazendo com que moradores acionassem a Polícia Militar.
Quando os PMs chegassem nos locais, eles seriam filmados por câmeras escondidas. A estratégia dos bandidos serviria para montar um arquivo com o rosto de possíveis alvos de assassinatos.
A mensagem chega a informar detalhes das ruas e locais onde os equipamentos ficariam camuflados. De acordo com o texto, o ataque já estaria agendado, mas sem uma data. “Eles falam de um dia ‘D’ mas só os envolvidos diretos na execução estão a par da fita”, diz um trecho da carta.
Investigação. “Estamos investigando as informações e já repassamos a foto dos dois supostos líderes para as demais delegacias e o comando da Polícia Militar”, afirmou o delegado da DIG, Osmar Henrique de Oliveira.
Questionado sobre o possível plano de ataque, o comando da Polícia Militar na região informou que não acredita na ameaça, mas que a corporação está preparada para qualquer emergência.
“Nossos policiais militares são constantemente orientados dessa forma, a estarem sempre alertas”, disse o coronel Leônidas Pantaleão de Santana, comandante da PM no Vale do Paraíba.
Policiais militares da região temem por suas famílias
Bom Dia São José
Portões trancados e passeios em família suspensos por tempo indeterminado. Essa é a realidade na casa de policiais militares do Vale do Paraíba.
A reportagem ouviu policiais para saber como anda a rotina familiar após a série de crimes contra agentes de segurança. Todos revelam o medo dos filhos, dos pais e da esposa. "Meus pais ficam com medo de alguém entrar em casa, pegar a minha arma. Tenho ido trabalhar de carro, sem farda. Antes, ia de ônibus e fardado", disse um policial que mora na zona sul de São José.
"Quando saio para trabalhar, tranco toda minha casa, por medo de deixar minha esposa sozinha. Ameaças acontecem, geralmente, com PMs que são mais duros com os bandidos. Eu sempre sou mais tranquilo. Tento manter a calma em uma ocorrência, pois só por estar fardado, sou alvo fácil para esses caras. Estamos preocupados, pois a própria corporação não nos deixa a par do que está acontecendo", disse outro policial.
Secretário diz que estratégia está corretaFolhapress
O secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto afirmou ontem que a estratégia usada no combate ao crime em São Paulo está certa.
A afirmação ocorre após dados divulgados anteontem apontarem um crescimento 12% no número de homicídios no Estado e 30% na capital.
"A Polícia Militar está agindo muito profissionalmente. A maior parte dos autores dos homicídios covardes foram presos vivos. Foram computados apenas dez casos de pessoas que reagiram e acabaram morrendo. A maior interessada em saber as causas do crime é a própria polícia."
Motivação. Segundo Ferreira Pinto, o aumento da violência será investigado, mas não está vinculado às recentes mortes de policiais. "É muito cedo para falar em vínculo entre os suspeitos pelas mortes. Diversos crimes foram motivados por desavenças pessoais relacionadas ao tráfico", disse.
O secretário também evitou relacionar os crimes ao PCC. "O crime fora das prisões é bem organizado, mas a facção criminosa que está há 20 anos atrás das grades não tem monopólio do crime", afirmou.
Denúncia anônima encaminhada à Polícia Civil de São José indica que criminosos estariam arquitetando um plano para atacar policiais da cidade. O VALE teve acesso à carta, encaminhada na última terça-feira à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São José.
Além de uma descrição detalhada de como os ataques estariam sendo preparados, há também a fotografia de dois supostos líderes da quadrilha, que seria ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a polícia, a denúncia teria relação com os desenhos encontrados com um jovem de 17 anos na noite de quarta feira no bairro Alto da Ponte, zona norte da cidade. As ilustrações mostram cenas de ataques criminosos contra uma base da PM e um ônibus. Uma das cenas mostra dois indivíduos em uma motocicleta atirando contra a unidade policial e abaixo a inscrição ‘28/10 - 00h’. A informação poderia indicar a possível data do atentado, amanhã.
O rapaz, que tem dois irmão presos por tráfico de drogas, também estava com uma folha de papel com nomes de possíveis alvos.
No topo da lista, o título ‘Morte por morte e sangue por sangue’. O primeiro nome é o de Cabo Bruno --assassinado no dia 26 de setembro-- seguido da palavra verme. O termo serviria para indicar um policial ou ex-policial. Na sequência seguem pelo menos outros seis nomes, alguns com o termo ‘cagueta’, que indicaria informantes da polícia.
Plano. Já na carta encaminhada à Policia Civil, o autor se identifica como alguém próximo a integrantes da quadrilha e que essa relação permitiu descobrir a intenção do grupo em realizar ataques semelhantes aos que estão ocorrendo na capital.
Segundo a denúncia, as quadrilhas que atuariam nas regiões sul e norte de São José promoveriam roubos e tumultos em bairros dessas áreas, fazendo com que moradores acionassem a Polícia Militar.
Quando os PMs chegassem nos locais, eles seriam filmados por câmeras escondidas. A estratégia dos bandidos serviria para montar um arquivo com o rosto de possíveis alvos de assassinatos.
A mensagem chega a informar detalhes das ruas e locais onde os equipamentos ficariam camuflados. De acordo com o texto, o ataque já estaria agendado, mas sem uma data. “Eles falam de um dia ‘D’ mas só os envolvidos diretos na execução estão a par da fita”, diz um trecho da carta.
Investigação. “Estamos investigando as informações e já repassamos a foto dos dois supostos líderes para as demais delegacias e o comando da Polícia Militar”, afirmou o delegado da DIG, Osmar Henrique de Oliveira.
Questionado sobre o possível plano de ataque, o comando da Polícia Militar na região informou que não acredita na ameaça, mas que a corporação está preparada para qualquer emergência.
“Nossos policiais militares são constantemente orientados dessa forma, a estarem sempre alertas”, disse o coronel Leônidas Pantaleão de Santana, comandante da PM no Vale do Paraíba.
Policiais militares da região temem por suas famílias
Bom Dia São José
Portões trancados e passeios em família suspensos por tempo indeterminado. Essa é a realidade na casa de policiais militares do Vale do Paraíba.
A reportagem ouviu policiais para saber como anda a rotina familiar após a série de crimes contra agentes de segurança. Todos revelam o medo dos filhos, dos pais e da esposa. "Meus pais ficam com medo de alguém entrar em casa, pegar a minha arma. Tenho ido trabalhar de carro, sem farda. Antes, ia de ônibus e fardado", disse um policial que mora na zona sul de São José.
"Quando saio para trabalhar, tranco toda minha casa, por medo de deixar minha esposa sozinha. Ameaças acontecem, geralmente, com PMs que são mais duros com os bandidos. Eu sempre sou mais tranquilo. Tento manter a calma em uma ocorrência, pois só por estar fardado, sou alvo fácil para esses caras. Estamos preocupados, pois a própria corporação não nos deixa a par do que está acontecendo", disse outro policial.
Secretário diz que estratégia está corretaFolhapress
O secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto afirmou ontem que a estratégia usada no combate ao crime em São Paulo está certa.
A afirmação ocorre após dados divulgados anteontem apontarem um crescimento 12% no número de homicídios no Estado e 30% na capital.
"A Polícia Militar está agindo muito profissionalmente. A maior parte dos autores dos homicídios covardes foram presos vivos. Foram computados apenas dez casos de pessoas que reagiram e acabaram morrendo. A maior interessada em saber as causas do crime é a própria polícia."
Motivação. Segundo Ferreira Pinto, o aumento da violência será investigado, mas não está vinculado às recentes mortes de policiais. "É muito cedo para falar em vínculo entre os suspeitos pelas mortes. Diversos crimes foram motivados por desavenças pessoais relacionadas ao tráfico", disse.
O secretário também evitou relacionar os crimes ao PCC. "O crime fora das prisões é bem organizado, mas a facção criminosa que está há 20 anos atrás das grades não tem monopólio do crime", afirmou.
FONTE:http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/carta-denuncia-plano-do-pcc-para-atacar-policiais-do-vale-1.334838
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