O Brasil teve três campeões mundiais de Fórmula 1. Todos foram heróis nacionais, mas nenhum conquistou tamanha idolatria quanto Ayrton Senna. Estrategistas frios, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet não se incomodavam em chegar em segundo, terceiro ou quarto lugar porque sabiam que a regularidade era o mais importante para vencer um campeonato. Senna era diferente – queria ser sempre o primeiro, correr sempre na frente, quebrar todos os recordes. Não fosse a batida na Itália, que acabou com a vida do piloto, Ayrton Senna da Silva completaria 52 anos nesta quarta-feira. Nascido em São Paulo, Senna começou sua carreira na F-1 em 1984, pela Toleman, uma equipe inexpressiva. No ano seguinte, já na Lotus, ele conquistaria sua primeira vitória em um Grande Prêmio. Em 1988, transferiu-se para a McLaren, equipe com a qual foi campeão naquele mesmo ano. Combinando técnica e audácia, o piloto acelerou na chuva e chegou ao seu primeiro título. Com apenas cinco anos de F-1, Senna mostrou