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CRISE EM SJC: Depois de fazer besteira em 2008, Sindicato dos Metalurgico de SJC não tem alternativa, só resta recuar

Funcionários da GM protestaram nas ruas de São José nesta quinta-feira. Foto: Marcelo Caltabiano
Pela primeira vez, sindicato admite redução de benefícios para preservar os 1.598 empregos. Montadora insiste que precisa cortar custos na planta de São José e revela que cidade perderá investimento se não houver acordo
Vivian Zwaricz
São José dos Campos

Pela primeira desde o início das negociações entre GM e Sindicato do Metalúrgicos --para a manutenção dos 1.598 empregos da fábrica de São José dos Campos--, a entidade recuou nas negociações e admitiu rever vários pontos que, em uma visão preliminar, reduz os benefícios dos trabalhadores.
Apesar do recuo, a montadora ratificou que precisa reduzir ainda mais os gastos de sua planta em São José dos Campos. Trocando em miúdos, a demissão dos funcionários vai ocorrer no próximo sábado, caso o sindicato não seja ainda mais flexível.
Segundo a proposta apresentada pelo sindicato (e recusada pela GM), o piso do operário que entra na linha de montagem seria reduzido de R$ 3.100 para R$ 1.840.
Outra proposta foi o fato de a entidade abrir mão das horas itíneres (período que o funcionário passa dentro do ônibus durante o trajeto entre sua casa e a fábrica), que anteriormente era computado para o cálculo de horas extras e aposentadoria.
Outro lado. Após a apresentação, a GM propôs a negociar "até o fim" a permanência dos funcionários. O diretor de Relações Institucionais da montadora, Luiz Moan, ressaltou que esta foi a primeira vez que o sindicato apresentou propostas concretas.
A GM, no entanto, rebateu, principalmente o item salário da nova grade ao alegar que o valor de R$ 1.840 é superior ao piso pago no Estado, que é de R$ 1.717.
Moan também revelou que a montadora programa novos investimentos no Brasil este ano e ressaltou que parte deles vem à planta de São José dos Campos. Para isso, no entanto, é preciso equacionar o problema das demissões.
Se não houver um acordo entre as partes, os funcionários serão desligados da empresa e a planta joseense perderá o investimento.
O prazo final do lay-off (que é a licença remunerada dos funcionários) termina no próximo sábado, dia 26.


As propostas apresentadas pelo Sindicato são:
 - Manutenção de todos os postos de trabalho da planta.
- Continuidade da produção do Classic em São José dos Campos.
- Nova grade salarial para os novos contratados. Com a nova grade, o montador entraria com salário de R$ 1.840, com plano de carreira que permita progressão.
- A empresa poderá estender a jornada no limite de duas horas diárias, desde que avise com sete dias de antecedência e pagamento de horas extras.
- Trabalho aos sábados alternados, com pagamento de horas extras.
- Renovação do acordo de 6 x 1 (trabalha seis dias e folga um) e do acordo  que prevê trabalho aos domingos, mediante pagamento de 100% de hora extra, e com descanso de um dia durante a semana.
- Acordo de 40 minutos de horas itíneres (período em que o trabalhador chega com antecedência na fábrica e que hoje é objeto de ação judicial). 

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ELAS

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