A General Motors voltou atrás e decidiu manter até dezembro a produção do Classic na unidade em São José dos Campos, cumprindo o acordo firmado com o Sindicato dos Metalúrgicos em janeiro. No dia 16 de agosto, a montadora anunciou que suspenderia neste mês a fabricação do veículo na planta local por conta dos altos custos de produção.
A renegociação do acordo foi selada nesta sexta-feira (23) após quase duas horas de reunião - das 9h às 11h- entre a empresa e os sindicalistas. Apesar de manter a produção, o acordo prevê a redução no volume de produção do setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA), que atualmente é de 150 carros por dia. O novo número diário que passará a ser fabricado na linha do Classic não foi informado pela empresa.
Além da redução no número de veículos fabricados, ficou decidido ainda que a GM vai abrir um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para eliminar o excedente de 850 trabalhadores na unidade. Será o quarto PDV aberto pela montadora na unidade de São José dos Campos em um prazo de um ano e meio.
"A GM conhece sua responsabilidade, apenas conversamos com o sindicato sobre a dificuldade que temos e porque queremos minorar o impacto nas pessoas. Cumprimos o acordo e encontramos uma solução para minorar o impacto", afirmou Luiz Moan, diretor de relações institucionais da empresa. Após duas horas de negociação, a General Motors anunciou que a licença remunerada de 897 funcionários vai se estender até o dia 8 de setembro. Além disso, funcionários do MVA e de áreas ligadas ao setor, como abastecimento, poderão aderir a um PDV diferenciado. "Eles receberão até cinco salários e além disso a empresa pagará e adiantará todos as verbas até 31 de dezembro. Os funcionários que aderirem irão receber férias, 13° e PLR integral. Quem aderir o programa também receberá um seguro saúde até abril de 2014", disse Moan.
"A GM conhece sua responsabilidade, apenas conversamos com o sindicato sobre a dificuldade que temos e porque queremos minorar o impacto nas pessoas. Cumprimos o acordo e encontramos uma solução para minorar o impacto", afirmou Luiz Moan, diretor de relações institucionais da empresa. Após duas horas de negociação, a General Motors anunciou que a licença remunerada de 897 funcionários vai se estender até o dia 8 de setembro. Além disso, funcionários do MVA e de áreas ligadas ao setor, como abastecimento, poderão aderir a um PDV diferenciado. "Eles receberão até cinco salários e além disso a empresa pagará e adiantará todos as verbas até 31 de dezembro. Os funcionários que aderirem irão receber férias, 13° e PLR integral. Quem aderir o programa também receberá um seguro saúde até abril de 2014", disse Moan.
Os funcionários que não aderirem ao PDV retornarão ao trabalho na produção em escala reduzida ou entrarão em licença remunerada novamente. Além disso, esses empregados serão desligados da empresa em janeiro de 2014. "Não falamos em metas, mas nesse caso o objetivo é de que 850 funcionários se desliguem pelo PDV", disse Moan.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros 'Macapá', a renegociação do acordo não tem a concordância total do sindicato, mas mostra a força da mobilização dos trabalhadores. "Essa medida da GM de recuar e reconhecer o acordo já feito dá credibilidade ao processo de negociação. Representa um sinal importante e dá fôlego para a campanha salarial dos trabalhadores", afirmou.
Mobilização
Na noite desta quarta-feira (21), o prefeito Carlinhos Almeida (PT) se reuniu com uma comissão do Sindicato para discutir a situação. Pela manhã, um grupo de aproximadamente 100 trabalhadores da GM invadiu o prédio da Prefeitura de São José dos Campos. Eles exigem intervenção do governo para a manutenção dos empregos ameaçados na montadora. Antes de invadir o prédio da prefeitura, os trabalhadores se reuniram em uma assembleia na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
Na noite desta quarta-feira (21), o prefeito Carlinhos Almeida (PT) se reuniu com uma comissão do Sindicato para discutir a situação. Pela manhã, um grupo de aproximadamente 100 trabalhadores da GM invadiu o prédio da Prefeitura de São José dos Campos. Eles exigem intervenção do governo para a manutenção dos empregos ameaçados na montadora. Antes de invadir o prédio da prefeitura, os trabalhadores se reuniram em uma assembleia na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
Comentários