O Brasil estragou tudo?: Questiona revista 'Economist,' em 2009 a economia brasileira estava pronta para decola, hoje o sentimento é de pessimismo, trajetória de queda
Se em 2009 a revista britânica "The Economist" sinalizava que a economia brasileira estava pronta para decolar, .
Naquele ano, a revista trazia na capa o Cristo Redentor na forma de um foguete, prestes a levantar voo, com o título "Brasil takes off" ("Brasil decola", em tradução livre). A nova edição, de outubro, e que deve ser publicada nesta quinta-feira (26), também, mas, desta vez, em trajetória de queda.
A reportagem de capa, de 14 páginas, questiona "Has Brazil blown it?" ("O Brasil estragou tudo?", em tradução livre).
Não é a primeira vez que a revista critica a economia brasileira.
Em junho, chamou de medíocre o desempenho da país desde 2011 e pediu, em tom irônico, para o ministro Guido Mantega permanecer no cargo. Em reportagem anterior, havia pedido sua saída.
Desde 2012 a publicação britânica já vem adotando tom mais cauteloso quando o assunto é o Brasil. As matérias dedicadas ao país chamam a atenção, entre outros fatos, a riscos políticos, elevados custos para fazer negócio e protecionismo no petróleo, o que afastaria investidores externos.
DILMA
Em discurso realizado na quarta-feira (25) em Nova York, a presidente Dilma tratou de falar sobre oportunidades de investimentos em infraestrutura no país.
Repetiu diversas vezes que o Brasil não fere contratos. Conforme a presidente, há "mais de 20 anos", o país cultiva uma "prática de respeito aos contratos".
Antes de iniciar seu discurso para os investidores, em uma entrevista coletiva a jornalistas, a presidente afirmou que, "se tem um país que respeita contrato, é o Brasil".
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