Em março de 2011, quando a população da Síria foi às ruas protestar contra o governo do ditador Bashar al-Assad, as manifestações foram recebidas com otimismo e possibilidade de melhora do país. Três anos depois, o quadro não é bom. O país está dividido em quatro, com grande parte do território controlado pelo regime sírio, mas também forte presença de organizações classificadas como terroristas. Rebeldes lutam entre si e contra o governo no norte, perto de Aleppo, e a minoria curda declarou autonomia no nordeste do país. Enquanto as negociações de paz não saem do papel, os números da crise humana são alarmantes: mais de 2,4 milhões de refugiados e cerca de 150 mil pessoas mortas desde o início do conflito, que sofrem por ataques de armamento convencional, improvisado e químico.
No mês em que a guerra completa três anos, confira abaixo a situação do país, as principais facções em guerra e os impressionantes números da maior crise de refugiados do mundo na atualidade.
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