Londres/Houston - Miguel Abitbol gastou quase US$ 4.000 em equipamento de televisão para exibir os jogos da Copa do Mundo em seu bar e restaurante, no Rio de Janeiro. Ele está rezando para que haja eletricidade suficiente para ligá-lo.
reduzindo a diferença entre os preços na América Latina e os preços na Ásia, os mais caros, a menor desde setembro.
“Graças a Deus que ainda não tivemos apagões até agora, mais se acontecer um no meio de um jogo do Brasil, eu terei jogado meu dinheiro fora”, disse Abitbol, 27, que também comprou telas de projeção de 120 polegadas para exibir os jogos durante todo o mês do evento. “Espero ter a casa cheia e uma grande festa”.
Os preços do GNL na América do Sul podem exceder os da Ásia nos próximos meses enquanto o Brasil acelera as importações e o inverno começa no hemisfério sul, de acordo com a Bentek Energy LLC, uma consultora de energia com sede em Denver. A maior economia da América Latina costuma atender 70 por cento da demanda energética dos suprimentos hidrelétricos.
“Estão operando as centrais de gás à máxima capacidade agora, tentando ganhar tempo para que as chuvas ajudem a reabastecer os reservatórios de água”, disse Javier Diaz, analista da Bentek. “É uma decisão inteligente, do contrário seria um desastre se eles sofressem com cortes de energia durante a Copa do Mundo”.
O Brasil, que recebeu sua primeira remessa de GNL em 2009, aumentou as importações no ano passado em 54 por cento, para 4,2 milhões de toneladas, o que contribuiu para que a América Latina se tornasse a região importadora com o crescimento mais acelerado no mundo, de acordo com o Grupo Internacional de Importadores de GNL, com sede em Paris. O País recebeu 637.289 toneladas em março, uma quantidade sem precedentes, 76 por cento a mais que no ano anterior, segundo a Bentek.
Fornecimento reserva
O conselho da FIFA, órgão regulador do futebol, disse que durante os jogos as áreas essenciais funcionarão com geradores e contam com um fornecimento reserva para evitar cortes.
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