A General Motors decidiu suspender temporariamente a exportação de veículos produzidos no Brasil para a Argentina, segundo reportagem do Valor Econômico, que entrevistou Jaime Ardila, presidente da empresa para a América do Sul.
O executivo contou ao jornal que a medida foi tomada por causa das restrições da Argentina à liberação de dólares para importação. Há um mês a indústria automobilística não consegue obter a moeda americana no Banco Central da Argentina, segundo Ardila. Executivos locais, também ouvidos pelo Valor, apontam que as montadoras têm US$ 2,5 bilhões a receber.
Com a restrição e a perspectiva de novas desvalorizações do peso, a GM prefere sacrificar o embarque de veículos para dar prioridade ao envio de peças, já que suas fábricas argentinas dependem dos componentes fornecidos pelo Brasil.
Ardila acredita que a situação deva ser resolvida assim que o governo argentino sanar os impasses com o grupo de credores dos Estados Unidos que se negou a renegociar a dívida externa do país vizinho. A Argentina está em "default" e sem acesso aos mercados internacionais. Por isso segura as suas reservas, que hoje somam US$ 28,3 bilhões, de acordo com o Valor. A GM já deixou de enviar Onix, Prisma e a picape S-10 produzidos no Brasil.
AGILE E SONIC
No sentido contrário, a GM também anunciou a interrupção das importações de dois de seus modelos Chevrolet para o Brasil: Agile (vindo da Argentina) e Sonic (do México - tanto hatch quanto sedã). A medida é definitiva e foi tomada por causa da fraca demanda pelos veículos no País.
Números da Fenabrave, federação que representa os distribuidores, mostram que as vendas do Agile somaram apenas 9,5 mil unidades de janeiro a agosto deste ano. As do Sonic hatch totalizaram 4,2 mil unidades no mesmo período. Ambos os modelos perderam “terreno” para um concorrente da própria Chevrolet, o hatch Onix, que teve 91,3 mil emplacamentos nos primeiros oito meses.
A versão sedã do Sonic perdeu demanda por causa do Chevrolet Cobalt. Ainda segundo a Fenabrave, até agosto foram vendidos 2,7 mil Sonic sedãs contra 28,5 mil Cobalt. Continuam a ser vendidos no Brasil apenas os Agile e Sonic já em estoques das concessionárias.
O executivo contou ao jornal que a medida foi tomada por causa das restrições da Argentina à liberação de dólares para importação. Há um mês a indústria automobilística não consegue obter a moeda americana no Banco Central da Argentina, segundo Ardila. Executivos locais, também ouvidos pelo Valor, apontam que as montadoras têm US$ 2,5 bilhões a receber.
Com a restrição e a perspectiva de novas desvalorizações do peso, a GM prefere sacrificar o embarque de veículos para dar prioridade ao envio de peças, já que suas fábricas argentinas dependem dos componentes fornecidos pelo Brasil.
Ardila acredita que a situação deva ser resolvida assim que o governo argentino sanar os impasses com o grupo de credores dos Estados Unidos que se negou a renegociar a dívida externa do país vizinho. A Argentina está em "default" e sem acesso aos mercados internacionais. Por isso segura as suas reservas, que hoje somam US$ 28,3 bilhões, de acordo com o Valor. A GM já deixou de enviar Onix, Prisma e a picape S-10 produzidos no Brasil.
AGILE E SONIC
No sentido contrário, a GM também anunciou a interrupção das importações de dois de seus modelos Chevrolet para o Brasil: Agile (vindo da Argentina) e Sonic (do México - tanto hatch quanto sedã). A medida é definitiva e foi tomada por causa da fraca demanda pelos veículos no País.
Números da Fenabrave, federação que representa os distribuidores, mostram que as vendas do Agile somaram apenas 9,5 mil unidades de janeiro a agosto deste ano. As do Sonic hatch totalizaram 4,2 mil unidades no mesmo período. Ambos os modelos perderam “terreno” para um concorrente da própria Chevrolet, o hatch Onix, que teve 91,3 mil emplacamentos nos primeiros oito meses.
A versão sedã do Sonic perdeu demanda por causa do Chevrolet Cobalt. Ainda segundo a Fenabrave, até agosto foram vendidos 2,7 mil Sonic sedãs contra 28,5 mil Cobalt. Continuam a ser vendidos no Brasil apenas os Agile e Sonic já em estoques das concessionárias.
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