Em agosto de 2009, ISTOÉ estampava na capa a então candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, sob o título: Brasil não é só PT e PSDB. Desabrochava ali a esperança por uma terceira via política capaz de quebrar a polarização entre os dois partidos hegemônicos da política nacional. Cinco anos e uma eleição depois, está nas mãos de Marina e de seu novo partido, o PSB, o destino da alternativa política a petistas e tucanos. Confirmada, a ascensão de Marina à cabeça da chapa consolida a terceira via e altera os rumos da eleição presidencial. A disputa até então tinha tudo para ganhar um caráter plebiscitário cujo desfecho poderia até se dar no primeiro turno das eleições, no dia 5 de outubro. Com a candidatura de Marina pelo PSB, com possibilidades de largar com pelo menos 16% das intenções de voto (o dobro dos índices de Eduardo), as chances de segundo turno se multiplicam, já que no cenário anterior a diferença entre a primeira colocada Dilma Rousseff (PT) e a soma de todos os out