Como presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Goshn recebeu no último ano fiscal (período compreendido entre 1º de abril de 2014 e 31 de março de 2015) a quantia de 1 bilhão de ienes em salários e bônus. Equivalente a quase R$ 25 milhões, o montante é o maior pago a um executivo por um empresa de origem japonesa. Em reunião anual da montadora da cidade de Yokohama, o próprio Ghosn anunciou o valor e confirmou o aumento de 4% em relação à quantia paga no ano fiscal anterior.
O valor, vale lembrar, não incluiu o pagamento da Renault, também comandada pelo executivo. Segundo previsões, a fabricante francesa pagou ao chefão 3,1 milhões de euros, algo equivalente a R$ 11 milhões. A efeito de comparação, o CEO da Toyota, Akio Toyoda, ganhou quatro vezes menos no ano fiscal 2013-2014, mesmo com os lucros da marca tendo sido significativamente superiores aos da Nissan.
Sergio Marchionne, FCA Fiat-Chrysler
Fora do Japão, porém, Goshn perde feio para outros CEOs. Responsável por comandar a Ford até meados de 2014, Alan Mulally recebeu US$ 22 milhões (cerca de R$ 69 mi) no último ano à frente da companhia.
Mari Barra, GM
Seu sucessor, Mark Fields, já ganhou mais de US$ 18,6 milhões (R$ 68 mi). Na General Motors, Mary Barra embolsou US$ 16,2 milhões (R$ 50,5 mi). Na FCA, Sergio Marchionne recebeu 6,6 milhões de euros (R$ 23 mi) e mais bônus de 24,7 milhões de euros (R$ 86,4). Já a Volkswagen pagou 15,9 milhões de euros (R$ 55,6 mi) ao chefão Martin Winterkorn.
Alan Mulally, Ford
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