A crise que assombra o Brasil é um dos mais claros exemplos dos estragos que o populismo costuma trazer às nações. Líderes populistas são fantásticos encantadores de multidões. Em seus discursos sustentam que tudo o que é negativo resulta da ação dos chamados inimigos do povo, das classes mais favorecidas, dos empresários gananciosos. Ou então de agentes externos, como o imperialismo norte-americano, por exemplo. Um populista trata o povo como um conjunto homogêneo, sem senso crítico, capaz de apoiá-lo em troca simplesmente de promessas vazias. O povo sempre busca um líder honrado, sem interesses escusos, mas é iludido pela poderosa máquina de marketing do poder que esconde erros do eleito e converte pequenas benesses em extraordinárias concessões aos oprimidos. Com base nessa dicotomia, o populista consegue dividir a sociedade entre nós e eles e faz com que a maior parte da população, a base da pirâmide social, passe a lhe admirar, perdoando-lhe todos os roubos, atos de corrupção, m
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