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Por que empresas que contratam gays inovam mais

Bandeira gay
São Paulo – Há pouco mais de 20 anos era impensável para um profissional LGBTassumir sua orientação sexual no trabalho e não sofrer nenhum preconceito.
Hoje, com a constante demanda por aceitação, inclusão e sensibilidade, essa realidade está com os dias contados.
Grandes empresas, como IBMAccentureFacebookApple e Starbucks já se tornaram referência global em ações e iniciativas que incluam lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em suas equipes e cargos de chefia.
E o motivo de tanto engajamento é inspirador: muito mais do que retorno financeiro, essas empresas querem uma sociedade mais justa e igualitária.
“O que buscamos é construir um espaço em conjunto, oferecendo as mesmas oportunidades a todos. O retorno financeiro, se vier, é apenas uma consequência”, explica Adriana Ferreira, diretora de diversidade e inovação da IBM no Brasil.
E mesmo assim o dinheiro vem. Uma pesquisa divulgada recentemente pela revista Management Science comprovou que as companhias que incluem os LGBT em sua estrutura apresentam um aumento de 8% nos registros de patentes.
Segundo os pesquisadores, que entrevistaram mais de 5.000 empresários nos Estados Unidos, os profissionais diversificados trazem características relacionadas à criatividade, mente aberta e disposição maior de assumir riscos.
Jorge Abrahão diretor-presidente do Instituto Ethos, sustenta que as empresas que olham com sensibilidade para as demandas sociais conquistam mais espaço e retorno financeiro.
“Um profissional LGBT pode trazer uma bagagem de vida que ajuda a empresa a analisar problemas por uma outra perspectiva, tomar decisões importantes e principalmente se sentir acolhido e incentivado a criar”, diz ele.
Para Jorgete Lemos, diretora de diversidade da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), a explicação para esse fenômeno está, principalmente, dentro das próprias empresas.
“Tomar decisões assim comprova que a companhia está em um patamar degestão muito mais avançado", acredita. "A partir do momento em que se contrata um funcionário assumidamente homossexual promove-se um ambiente igualitário que vai instigá-lo a criar e fazer inovações”.
Uma outra pesquisa, realizada pela empresa de recrutamento e seleção Elancers com 10.000 empregadores, concluiu que 20% das companhias que atuam no Brasil se recusam a contratar homossexuais.
Para elas, o medo de ter a imagem da empresa associada ao profissional é a principal justificativa. O estudo revela ainda que 7% não contratariam um LGBT “de modo algum”, enquanto 11% só considerariam a contratação caso o candidato jamais pudesse chegar a um cargo de chefia.
Esses números apenas confirmam a resistência das corporações brasileiras em conviver com o diferente.
“As empresas estão perdendo profissionais excepcionais. Precisamos avançar e deixar de lado os tabus e os costumes que adquirimos com o tempo, porque quem detém o conhecimento não é só uma classe social, mas toda a humanidade”, explica Abrahão.
Dentre os exemplos mais concretos no Brasil estão a IBM e a Accenture. Ambas têm ações específicas para atração, retenção e engajamento dos profissionais tanto LGBT, quanto de outras minorias.
Além disso, promovem ações para discutir a importância de profissionais com histórias de vida diferentes e garantem um ambiente igualitário, sem preconceitos.
“Priorizamos o respeito ao indivíduo, o livre arbítrio e principalmente um espaço de troca de experiências”, conta Samantha Dutra, gerente sênior de desenvolvimento organizacional da Accenture no Brasil.
Referência no país
A principal referência no Brasil de ações que garantem um ambiente igualitário a todos é o Fórum de Empresas e Direitos LGBT.
Fundado em 2013, a organização reúne grandes empresas em torno do compromisso com o respeito e a promoção de direitos humanos, além de influenciar o meio empresarial e a sociedade sobre o tema.
O propósito é estimular ações que ajudem as empresas a repensar suas estratégias, desmistificar o tema no âmbito empresarial e influenciar a gestão e as lógicas das instituições.
Atualmente, a organização conta com 35 empresas que seguem os compromissosde respeitar os direitos humanos dos homossexuais, que englobam principalmente a igualdade em todos os setores das empresas.
“Em nossos debates quem fala são os LGBT. Eles que mostram aos heterossexuais que a igualdade só acontecerá quando o preconceito deles acabar”, explica Ferreira, que além de líder da IBM também está no comitê gestor do Fórum.
No final das contas, o mais importante é promover um lugar acolhedor para mostrar que todos são iguais e merecem as mesmas oportunidades.

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ELAS

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