Resultado de um investimento de R$ 750 milhões, a produção do Kicks no Brasil começa a ganhar forma. A Nissan iniciou nesta semana a preparação de seu Complexo Industrial de Resende (RJ) para fabricar o crossover, que até o momento é importado do México.
A primeira ação foi a soldagem de uma carroceria com peças importadas, onde a passagem do carro pela linha de montagem teve como objetivo testar o funcionamento da nova área da produção. Ela foi criada exclusivamente para receber o modelo e, assim, identificar eventuais pontos de melhorias e definir os ajustes necessários para a futura produção em série, prevista para se iniciar até março de 2017.
As partes traseiras e dianteiras do Kicks são compostas por grandes peças: “Devido ao seu tamanho, a tampa do porta-malas é a única peça a ser produzida na fábrica de Resende que precisará de dois operadores para ser colocada no carro. Precisa ter o máximo de cuidado na soldagem para que as peças fiquem totalmente ajustadas quando forem para o acabamento”, conta Márcio Falcão, coordenador de produção na unidade de Resende. “É um processo novo para nós, e é por isso que precisamos iniciar o treinamento com muita antecipação. ”
Além da área de montagem da carroceria do crossover, a fábrica de Resende também terá setores responsáveis pelo compartimento do motor, da porta e de novos equipamentos do carro. Ao todo, para a produção do Nissan Kicks a unidade receberá mais de 150 novos equipamentos.
Disponível nas concessionárias desde o dia 5 de agosto, o Kicks está sendo vendido apenas na versão de topo SL, que custa a partir de R$ 89.990 e traz motor 1.6 16V de 114 cv associado ao câmbio CVT e equipamentos como câmera 360º, controle Dinâmico de Chassi e Controle Dinâmico de Freio Motor, controle de estabilidade, botão de partida e chave presencial, entre outros.
A chegada do modelo nacional deve aumentar o leque de versões, atacando a parte inferior do segmento e ampliando as vendas do modelo por aqui. Lançado primeiro no Brasil, o Kicks chegará a diversos mercados da América Latina, e no futuro, a mais de 80 países ao redor do mundo.
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