Rainha da televisão brasileira faleceu aos 83 anos, em 2012
No dia 29 de setembro de 2012, o Brasil se despedia de Hebe Camargo, que morreu aos 83 anos, em São Paulo. Grande ícone da televisão brasileira, nasceu em Taubaté e começou a carreira artística cantando em programas de calouros aos 13 anos.
Cantou também em boates, no rádio e na indústria do disco, mas foi na televisão que a apresentadora se tornou uma grande estrela e permaneceu mais de 40 anos no ar.
Para homenagear Hebe, a família lançou, em maio, a Plataforma Cultural Hebe Forever, um projeto que incluí biografia em livro e um musical que estreia em outubro no teatro. O projeto também contempla um documentário para cinema, minissérie para televisão e exposição itinerante, todos previstos para serem lançados em 2018.
O jornalista Artur Xexéu é o responsável pelo livro “Hebe, a biografia”, lançado em maio. Em entrevista exclusiva ao Meon, o escritor conta que a apresentadora não era muito feliz com Taubaté, por achar que o pai, Fego Camargo, não recebeu às devidas homenagens da cidade.
Xexéu conta que Fego Camargo tocava violino no cinema mudo de Taubaté nos anos 20, e quando surgiu o cinema falado, ele perdeu o emprego e mudou com a família para São Paulo para tocar em uma orquestra, quando Hebe ainda era uma criança.
“A Hebe sempre achou que nas homenagens que Taubaté fazia para as pessoas que nasceram na cidade, assim como Cid Moreira, o pai dela nunca era lembrado, então ela era magoada com Taubaté, ela não era uma pessoa muito ligada à cidade, gostava de São Paulo, onde ela viveu praticamente a vida toda”, conta.
Além do livro de 266 páginas, o jornalista escreveu o texto do espetáculo ‘Hebe, o Musical’, dirigido por Miguel Falabela, que estreia no dia 12 de outubro, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo.
“No musical, ao contrario de um livro biográfico, você tem que esquecer algumas informações para caber numa apresentação de no máximo duas ou três horas. A primeira coisa que eu pensei foi em valorizar o lado cantora da Hebe, então o espetáculo recupera o repertório de músicas dela também”, diz Xexéu.
O jornalista conta que, apesar de alguns recortes, o espetáculo narra a vida inteira da apresentadora, inclusive acontecimentos do começo da carreira um pouco esquecidos, como o trabalho dela com o Mazzaropi. “A Hebe era muito espontânea e falava tudo na televisão, não é uma vida que traga muitas surpresas, porque quem acompanhou a carreira, acompanhou a vida dela", finaliza.
fonte: Meon Notícias
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