Pelo menos seis pessoas morreram, no fim da noite desta quinta-feira, no México, depois que um potente terremoto atingiu a costa Sul do país, segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), gerando alerta de tsunami na região. No entanto, há relatos de que o número de mortos chega a 15. Com magnitude de 8,2, o tremor foi o mais forte no país em um século e também em outras regiões da América Central. Com uma profundidade de 33 quilômetros, o epicentro foi a 87 quilômetros a sudoeste da cidade de Pijijiapan, no estado sulista de Chiapas, onde foi declarado emergência.
Por conta do terremoto, o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu um alerta de possíveis ondas de até quatro metros de altura nos países do México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras e Equador.
O tremor derrubou casas e hotéis, interrompendo o fornecimento de energia em diferentes regiões do México para cerca de 1,3 milhão de pessoas, segundo o presidente Enrique Peña Nieto. A cidade de Puerto Madero, em Chipas, foi esvaziada por alerta de tsunami. Onze estados suspenderam aulas diante da necessidade de verificação do estado das instalações para os alunos pelas autoridades.
Pelo Twitter, Peña Nieto, disse que o tremor foi o mais forte a atingir o país em 100 anos:
Magnitude
"De acordo com a última atualização, o #sism teve uma magnitude de 8,2 graus, é o mais intenso em quase um século".
O abalo desta quinta-feira deixou ao menos quatro mortos na cidade de San Cristóbal, no estado de Chiapas. De acordo com o governador Manuel Velasco, as vítimas estavam numa mesma casa e foram soterradas. Já em Tabasco, os mortos seriam dois menores de idade.
Após o terremoto principal, houve mais de 60 réplicas na mesma região. Enrique Peña Nieto alertou a população para o risco de réplicas mais fortes: "Precisamos estar mais atentos, pois a réplica pode superar magnitude 7".
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