A partir da meia-noite deste sábado (14), começa mais uma edição do horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. A medida do Governo Federal, que este ano correu o risco de não ser adotada e fez o assunto virar alvo de polêmica, seguirá até o dia 17 de fevereiro de 2018.
O objetivo é o mesmo: reduzir o consumo de energia e incentivar um maior aproveitamento da luz natural. No País, o último horário de verão gerou uma economia de R$ 159,5 milhões.
A CPFL Piratininga, responsável pelo fornecimento de energia elétrica para Santos, São Vicente, Cubatão, Vicente de Carvalho e parte de Praia Grande, calcula que a economia gerada nas cidades que atende durante o horário de verão chegue a 6,5 mil MWh, suficiente para iluminar São Vicente por cinco dias.
Na última edição do horário de verão, entre 2016 e 2017, a concessionária Elektro, que cuida de Bertioga, Guarujá, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e outra parte de Praia Grande, registrou economia de 28 Gwh, capaz de manter uma cidade de 200 mil habitantes por 12 dias.
Repartições públicas
A economia não acontece apenas no fornecimento residencial, atingindo também algumas prefeituras da região. Em Santos, por exemplo, a Administração Municipal constatou uma redução de 18% no consumo na iluminação pública entre setembro de 2016 e novembro de 2016. Em Mongaguá, no mesmo período, a redução da despesa foi de 4,75%.
Em Praia Grande, a Prefeitura informa que o consumo de energia nos prédios públicos acaba bombando durante o horário de verão por conta do forte calor no Litoral. A alta entre dezembro e fevereiro foi 22,6% nos últimos dois anos, em especial por conta do uso de ar-condicionado.
Adaptação
Para acostumar o corpo com a nova rotina, a médica e especialista em sono Aliciane Mota pede que as pessoas fiquem de olho nos hábitos alimentares. "Devemos caprichar na ingestão de líquido, pois com os dias mais longos e a alta exposição à luz solar, nosso corpo sofre mais com a desidratação".
Outros cuidados que devem ser tomados antes de dormir incluem evitar refrigerantes, chocolates, comidas pesadas e cafeína, e procurar não praticar exercícios físicos nas três horas que antecedem o sono, pois eles retardam sua chegada.
Dicas para se adaptar:
Durma mais
Nos primeiros dias, o relógio biológico pode se atrapalhar um pouco. Então, vale dormir bem durante toda a primeira semana. Use essa hora extra para continuar na cama.
Pegue leve na comida
É bom ficar de olho na alimentação nos primeiros dias. Nada de comer muito antes de deitar. Prefira uma refeição leve e, à noite, fuja das bebidas estimulantes, como refrigerantes, chás e café.
Desconecte-se
Perto da hora de dormir, o cérebro não deve ser estimulado. Portanto, drible atividades de exijam esforço físico ou concentração. Quando já estiver deitado, tente ficar longe dos celulares.
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