Milhares de mulheres confiam diariamente na pílula anticoncepcional e estão felizes, mas algumas afirmam que ela pode ter um efeito devastador na saúde mental de quem a toma. Vicky Spratt, editora-adjunta do The Debrief, site de comportamento para o público feminino jovem, é uma delas, e descreveu para a BBC seus anos de depressão, ansiedade e pânico enquanto tentava diferentes tipos de pílula: Eu fui ao consultório da minha médica com minha mãe e contei que minha menstruação estava durando três semanas. Ela me disse que a pílula anticoncepcional podia ajudar. Avisou que isso não me protegeria de doenças sexualmente transmissíveis e que, se eu tivesse relações sexuais sem proteção, poderia ter câncer cervical. Então, era melhor que eu usasse a pílula com sabedoria. Ela tinha de dizer tudo isso, apesar de eu ter 14 anos e sexo não estar muito entre minhas prioridades. A receita médica foi impressa na recepção. Estava, assim, abastecida por três meses com uma pílula combinada