Em 45 dias, três servidores do alto escalão da Segurança Pública se envolveram em casos, agressão, drogas, embriaguez
Dois casos recentes, ocorridos em um intervalo de um mês e meio, colocaram em xeque a cúpula da secretaria de Segurança Pública do governo Ortiz Junior (PSDB), desgastando a imagem do tucano. Nesses episódios, três funcionários do alto escalão da pasta se envolveram em casos públicos que envolvem agressão, porte de drogas e até a condução sob efeito de álcool de um veículo oficial.
Tanto dentro quanto fora da prefeitura, a crítica é de que os servidores não receberam punições condizentes com os atos praticados. O primeiro deles, no dia 23 de dezembro, envolveu Rildo Antonio Paiva Antunes, até então diretor de Defesa do Cidadão. Embriagado e com uma porção de maconha, ele bateu um carro oficial.
Antunes chegou a ficar preso um dia. Acabou exonerado do cargo de diretor e retornou ao posto original, de guarda municipal, do qual é servidor de carreira. Está afastado de suas funções enquanto espera a conclusão de uma sindicância interna. Mesmo assim, recebe o salário, que é bem maior do que o de um guarda comum, já que incorporou vencimentos da função anterior: recebeu R$ 15.352,78 em janeiro.
O outro caso ocorreu nessa terça-feira e envolveu Jarbas Nogueira Martins, gerente de área da secretaria, e Vinicius Libanori Summa, que ocupa função de chefia na mesma pasta. Mesmo sem ordem judicial, a dupla coordenou a desocupação de um imóvel no conjunto habitacional Sérgio Lucchiari, no Barreiro. Durante a ação, os dois agrediram um casal que morava no apartamento. Embora o fato tenha sido registrado em vídeo, a dupla seguirá trabalhando normalmente enquanto tem sua conduta avaliada.
O jornal questionou como o governo Ortiz avalia os fatos envolvendo a cúpula da Segurança. Não houve resposta..
fonte: O Vale
Comentários