Eddie Redmayne recebe o Oscar de melhor ator por 'A teoria de tudo' (Foto: John Shearer/Invision/AP)
A vida do físico britânico Stephen Hawking, morto aos 76 anos nesta quarta-feira (14), foi retratada no filme 'A teoria de tudo' de 2014 e rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayne na premiação de 2015.
O roteiro foi baseado no livro de mesmo nome escrito por Jane, mulher do físico entre 1965 e 1995.
À esquerda, o físico Stephen Hawking, e, à direita, o ator Eddie Redmayne em 'A teoria de tudo' (Foto: AP e Divulgação)
Em um comunicado, o ator disse que o mundo perdeu a um "cientista surpreendente", com "uma mente bonita".
"Perdemos uma mente realmente bonita, um cientista surpreendente e o homem mais divertido que eu tive o prazer de conhecer. Meu amor e meus pensamentos estão com essa extraordinária família", afirmou o ator, que ganhou o Oscar pela sua interpretação do físico, em 2014.
Dirigido por James Marsh, o longa ganhou dois prêmios no Globo de Ouro – melhor ator de drama, para a atuação de Eddie Redmayne, e melhor trilha sonora – e recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, ator, atriz, roteiro adaptado e trilha sonora original.
Trajetória de Stephen Hawking
Hawking se tornou um dos cientistas mais conhecidos do mundo ao abordar temas como a natureza da gravidade e a origem do universo. No final da década de 1960, ganhou fama com sua teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo.
Ele detalharia o tema ao público em geral no livro "Uma breve história do tempo", best-seller lançado em 1988.
O físico também se tornou um símbolo de determinação por ser portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e ter sobrevivido à doença por décadas. Em certo ponto, Hawking movia apenas um dedo e os olhos voluntariamente por causa da ELA.
Hawking usava um sintetizador eletrônico para poder falar. A voz robótica produzida pelo aparelho para expressar suas ideias acabou se tornando não só uma de suas marcas registradas como foi constantemente ouvida e respeitada no mundo todo.
Para produzir sua "fala", o físico formava as palavras em uma tela com o movimentos dos olhos, também usado para movimentar sua cadeira de rodas.
Atores britânicos Felicity Jones (Esquerda) e Eddie Redmayne e o cientista na estreia do filme 'The theory of everything' em Londres, em 2014 (Foto: Justin Tallis / AFP Photo)
fonte: G1
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