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Gênio Sublime ou Farçante Patético?

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A eficiência e a beleza dos dribles do craque Neymar não são suficientes para fazer dele uma unanimidade no país do futebol. Aos 26 anos, o jogador brasileiro tem os melhores índices dos atacantes da Copa, mas se tornou — no Brasil e no mundo — o mais debatido personagem do Mundial da Rússia.

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 Aplaudido por seus lampejos de genialidade, como no primeiro gol do Brasil no 2 a 0 sobre o México, saiu apupado de campo na segunda-feira passada, acusado de ser um fingidor. Neymar atrai amor e ódio. Poderá ser o redentor do futebol brasileiro se liderar a obtenção do hexacampeonato mundial. Se perder, provavelmente será visto como o maior culpado.

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Com a saída precoce do argentino Lionel Messi e do português Cristiano Ronaldo, inquilinos habituais do pódio anual dos melhores da Fifa, e dos conjuntos estelares das seleções da Espanha e da Alemanha, Neymar passou a ser, mais do que nunca, a estrela a ser vista, debatida e criticada. Nas redes sociais, tornou-se o nome mais citado dos 736 jogadores convocados para a Copa na Rússia e tema de dezenas de publicações bem-humoradas. O rolamento prolongado em campo após sofrer uma falta contra a Sérvia, por exemplo, viralizou mundo afora.

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Contra o México, as câmeras flagraram sua reação desesperada quando sua canela foi pisada pelo volante Miguel Layún. A reação dos comentaristas foi imediata. “Neymar é ao mesmo tempo sublime e ridículo”, estampou o New York Times. “Neymar gritou de dor e ficou se contorcendo no chão, apesar de ter ficado óbvio que Layún, cujo calcanhar estava no chão, não poderia ter colocado nenhum peso real sobre seu adversário”, dizia o artigo. A encenação e os mergulhos para cavar faltas, prossegue, viraram motivo de zombaria com o atacante brasileiro especialmente na Europa, onde os adjetivos “patético” e “embaraçoso” ricochetearam entre comentaristas do mundo inteiro. COPAPara o técnico Ricardo Gomes, ex-zagueiro da Seleção de 1990 e hoje coordenador do Santos, que revelou Neymar, há um “certo exagero” nas reações do craque, especialmente quando não está em condições ideais. “Nos dois primeiros jogos, nós o vimos caindo muito, reclamando. Vinha de três meses parado e, quando ele está em dificuldade, seu comportamento é afetado. No último jogo (contra o México), Neymar estava muito mais equilibrado”, disse Gomes.Tite, o treinador da Seleção Brasileira, elogiou o amadurecimento psicológico do craque: “Neymar está melhorando nesse aspecto. Tem de ficar focado. Quando gastamos energia em outra situação que não seja jogar, perdemos o foco. Procuram tirar o foco dele, por isso eu disse que nós (comissão e diretoria da CBF) falamos de arbitragem, para outros técnicos. A responsabilidade dele é jogar, felizmente ele está entendendo e acatando”, afirmou o técnico.Para engrossar o coro contra Neymar, críticos lembraram que seis anos atrás, quando Neymar ainda atuava pelo Santos e Tite comandava o Corinthians, o atual treinador da Seleção apontou o jogador como “mau exemplo” por simular quedas. Em Moscou, Tite saiu em defesa de Neymar, em especial após críticas do técnico do México, Juan Carlos Osorio, de que simulou o pisão. “Neymar joga bola. Não pisa, e pisaram nele.”Criticar o atacante gera audiência. O ex-jogador francês Éric Cantona, mais ator do que comentarista, publicou uma foto com fios de macarrão na cabeça, ironizando o cabelo comprido e descolorido que Neymar usou na estreia da Copa, contra a Suíça. Na semana passada, apresentou uma mala de viagem amarela com rodinhas, a mesma que Neymar usa. “Eu a chamei de Neymar. Por causa da cor, mas, principalmente, por causa disso: você mal a toca, e ela gira por horas e horas”, disse, enquanto demonstrava o efeito. “Se você é batido em seu ombro direito, você não pode chorar de dor enquanto põe a mão em sua bochecha esquerda”, gracejou num vídeo que teve 154 mil visualizações no Instagram.Até gente de fora do futebol falou mal de Neymar depois do jogo contra o México. O ator britânico Matthew Lewis, famoso por interpretar o personagem Neville Longbottom na franquia Harry Potter, foi sucinto em seu tuíte. “Neymar é patético.” Criticado por dezenas de fãs do jogador brasileiro no Twitter, ele esclareceu sua posição. “Meu português está um pouco enferrujado, mas estou supondo que todos vocês estão dizendo que seu jeito de rolar e encenar é embaraçoso de ver, considerando que ele é um talento natural e que vocês gostariam que ele parasse de fazer isso. Nós estamos de acordo”, tuitou Lewis. “Eu amo o Brasil. País bonito. Espero que ele ganhe se a Inglaterra perder, mas vocês estão certos. Excelente jogador. Só se joga demais. Mas eu acho isso de todos os jogadores de futebol. Ronaldo, Dele Alli, todos!”Ex-goleiro da Dinamarca, Peter Schmeichel foi visto nas arquibancadas torcendo vigorosamente pelo filho, Kasper, seu sucessor na seleção do país. Mas abriu um espaço para engrossar as críticas a Neymar após as oitavas de final. Convidado por uma emissora russa para comentar a vitória do Brasil sobre o México, o ex-atleta reclamou do prêmio de melhor jogador do confronto dado pela Fifa a Neymar. “A Fifa tem de olhar para a maneira como ele se comportou neste jogo. Não consigo achar outra maneira de descrever que não seja lamentável”, atacou Schmeichel. “É muito irritante de assistir. A maneira com que ele tenta forçar cartões nos adversários. Parecia que ele estava morrendo. Pensei que ele seria colocado numa maca, então numa ambulância, e nunca mais o veríamos de novo.”O USA Today, outro jornal americano, foi duro com o atleta. “Por todo o seu talento, Neymar é uma vergonha para o futebol” é o título do texto publicado após o jogo contra o México. O periódico lembra que o atacante representa a transferência mais cara do futebol mundial, um ídolo nacional, um ícone cultural, um potencial campeão de Copa do Mundo. Mas o aponta como uma “absoluta vergonha”. “Ele é enganador, mergulhador, simulador, ator, qualquer uma dessas palavras usadas no futebol para ilustrar o fato de que alguém está tentando trapacear, ao forçar o árbitro a punir um oponente”, escreveu o jornal dos Estados Unidos. As críticas internacionais causaram suspensão parcial da indignação brasileira com o atleta. A conta de Neymar na mesma rede social, que mobiliza 80 milhões de pessoas em todo o planeta, registrou milhares de postagens em defesa do craque. Até grupos políticos viram nas críticas internacionais uma forma de desvalorização do orgulho brasileiro e fizeram editoriais em defesa do jogador. Ao atrair a atenção de tanta gente, Neymar vira alvo daqueles que pretendem pegar carona em seu sucesso.O treinador e ex-jogador Ricardo Gomes relembrou craques diversos que enfrentaram críticas pesadas. Ídolos recentes da Seleção Brasileira, Ronaldo, Romário, Ronaldinho Gaúcho e Adriano sofreram questionamentos sobre seu comportamento, principalmente fora de campo. A diferença é que o futebol nos tempos de Neymar é mais midiático do que nunca, e as redes sociais passaram a ser uma fonte inevitável de críticas e ridicularizações, que pode ser facilmente acessada pelos jogadores. Messi encontra calvário parecido na Argentina, escarnecido por jamais ter sido campeão com a camisa celeste e branca. A diferença, porém, é que Neymar reage.Quando seu choro escondido por trás das mãos após a vitória e o gol contra a Costa Rica foi questionado pelas mídias sociais, respondeu na forma de post de Instagram, 15 minutos depois de deixar o gramado. A foto era do profissional Ricardo Nogueira, fotojornalista de longa carreira no esporte, baseado em Santos. Na Copa, está credenciado por sua agência, e sua foto mostra o rosto lacrimejante de Neymar, numa operação que muitos criticaram por ser supostamente pré-combinada. COPA2 Em sua segunda Copa do Mundo, Neymar tem assegurado seu nome na história da Seleção Brasileira. Ele é o quarto maior artilheiro do time pentacampeão mundial — terceiro se considerados apenas os jogos reconhecidos pela Fifa —, com 57 gols, superando craques como Romário, Ronaldinho Gaúcho e Careca. Está atrás apenas de Pelé, Ronaldo Fenômeno e Zico. Até a fase de oitavas de final da Copa do Mundo, quando foi o protagonista da vitória por 2 a 0 contra o México, o camisa 10 brasileiro era líder das estatísticas mais importantes para sua posição: finalizações certas (12), passes para finalizações (14), dribles certos (12), cruzamentos (10) e faltas recebidas (23). Isso sem contar, claro, todos os títulos e marcas alcançados pelos clubes em que atuou — Santos, Barcelona e Paris Saint-Germain.Neymar é um ator em campo. Suas temporadas no Barcelona e a última, no PSG, sedimentaram na Europa a imagem de jogador habilidoso que procura provocar os adversários com dribles, jogadas de efeito, para desestabilizá-los, cavar faltas e cartões; mas ele se irrita quando apanha. O ponto fraco é que sua veia de ator é inversamente proporcional ao talento como jogador. Craque com a bola, Neymar é um canastrão ao simular faltas com caras e bocas. Numa partida de Copa do Mundo, transmitida por três dezenas de câmeras, são pouquíssimos os detalhes que passam despercebidos. Assim, fica fácil desmascarar Neymar.O filósofo Renato Janine Ribeiro enxerga no tratamento dispensado pelos brasileiros a Neymar uma exceção na história. Neymar deu azar, disse. Se em campo o destino o fez ser craque numa era dominada por Messi e Cristiano Ronaldo, fora dele o jogador enfrenta fase de “demolição dos ídolos” por parte dos brasileiros. “Antes, éramos até complacentes com certos pecados deles; nós os colocávamos acima do bem e do mal”, afirmou. “Hoje não respeitamos mais ninguém: nem as pessoas excelentes nem as personagens mais normais, que ao mesmo tempo fazem gols lindos e sonegam impostos (Neymar foi acusado de sonegação de impostos, mas o processo foi arquivado pela Justiça no ano passado).”“Se tudo isso representasse o amadurecimento de uma sociedade que estaria disposta a não precisar mais de heróis, eu seria o primeiro a aplaudir. Mas não é. É apenas a troca de sinais positivos por negativos. Não penso que da destruição generalizada possa emergir algo de positivo”, analisou Ribeiro.O antropólogo Antonio Risério enxerga certa inveja de sucesso no tratamento dado ao craque brasileiro. “O primeiro e grande problema é a insuperável dificuldade brasileira em lidar com o sucesso do vizinho”, disse. “É um misto de inveja e ressentimento sociais.” Sobram motivos para Neymar ser invejado. Joga futebol como pouquíssimos — no momento estão a seu nível apenas Messi, Cristiano Ronaldo e Mbappé. Em consequência disso, é bastante rico. Namora a bela atriz Bruna Marquezine, anda em carros de luxo, iates e aviões particulares. “É a combinação ideal para despertar o ressentimento”, afirmou Risério.Os atributos além-campo — habilidade, fama e fortuna fora do alcance da pessoa comum — também são citados pelo professor de história medieval da Universidade de São Paulo (USP) Hilário Franco Júnior. Autor do livro de ensaios Dando tratos à bola, o medievalista ressalta que é preciso considerar que, no mundo consumista de hoje, quase tudo atrai num primeiro momento para depois ser descartado — sobretudo se não satisfaz plenamente as expectativas. “Se o ídolo desperta um sentimento contraditório, não pode ser objeto de empatia. Não há identificação profunda entre esse ser distante e o observador”, apontou Franco Júnior.O lado teatral de Neymar, neste caso, também não ajuda a criar tal laço de empatia com os mais céticos. “O cai-cai é possivelmente parte disso. É para chamar a atenção não apenas do árbitro, mas sobretudo do público: vejam como sou habilidoso, ninguém me para a não ser com violência. Para muita gente, o fato às vezes irrita (quando era possível dar sequência à jogada), outras vezes cai mesmo no ridículo (por que dar nove cambalhotas após uma falta?)”, enumerou Franco Júnior.As (muitas) pessoas no entorno de Neymar tomam grande cuidado para blindá-lo desses ataques. “Acho que é mais para tentar me minar. Eu não ligo muito para as críticas e nem mesmo para os elogios, porque podem influenciar. Não falei com a imprensa porque eu não queria polêmica. Eu só tenho de jogar futebol e ajudar minha equipe”, afirmou Neymar, em seu primeiro contato com os jornalistas em um mês e meio, desde que a Seleção se apresentou para treinos em Teresópolis, em 21 de maio.Um dos poucos apoios manifestados pela imprensa estrangeira, quem diria, veio da Argentina. O diário Olé escreveu em um editorial que o brasileiro “às vezes exagera, sem dúvida”. Mas, em seguida, faz sua defesa: “Os árbitros não estão conseguindo protegê-lo e muitas vezes caem na armadilha de equipes que fazem rodízio para pará-lo”.Desde que passou por investigação sobre seus ganhos no Brasil e na Espanha, Neymar demonstrou certo amargor. Entre 2011 e 2013, nos dois países, Neymar foi acusado de deixar de declarar ganhos que chegaram a quase R$ 150 milhões. Mudou-se do Brasil fustigado pela Receita e trocou Barcelona por Paris, afirmando que sua família sofrera por demais com investigações que considera injustas. Na lista dos dez atletas jovens mais ricos do mundo, Neymar é um novo símbolo do futebol em diversas frentes. É símbolo da era, por exemplo, em que um fundo de investimento lastreado pela monarquia do Catar usa o futebol para fazer diplomacia simpática e desembolsa quase R$ 900 milhões para comprar um único jogador.Neymar é, ainda, símbolo da nova geração do futebol brasileiro, que tenta superar em campo os atrasos estruturais que o país enfrenta na política e na economia. Até o primeiro título mundial, em 1958, o escritor Nelson Rodrigues dizia que o brasileiro sofria do complexo de vira-lata. Essa aceitação do fracasso como inscrito na alma teria levado à dolorosa derrota na final da Copa do Mundo de 1950, frustrando o que seria o primeiro título mundial.Neymar está noutro patamar. “Aquele complexo de vira-lata de que Nelson Rodrigues falava não existe mais. O que temos é um complexo narcísico de que o Brasil precisa se livrar”, detectou o escritor e artista plástico Nuno Ramos, um dos grandes analistas brasileiros. Ramos disse que, em vez da alegria que representava o futebol de craques do passado como Garrincha, Neymar representa potência e fúria.Neymar Jr. foi criado para ser estrela do futebol. Filho de um ex-jogador de futebol, Neymar (pai), com passagens por clubes de pequena expressão, e da dona de casa Nadine, o craque nasceu em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, onde o pai atuava, mas cresceu em São Vicente, à beira do Oceano Atlântico.O pai conta que sempre acreditou numa máxima de um ex-massagista da Seleção Brasileira. “O craque é reconhecido desde o jeito de andar”, dizia Mario Américo. Neymar pai jura que percebeu o talento do filho para o futebol quando ele deixara de engatinhar.“Com uns 3 anos, Juninho devolvia a bola direitinho quando eu a tocava em sua direção. Aquela coisa de pai e filho brincando com a bola. Para ele, a bola não era um brinquedo qualquer. Era coisa séria.”O pai começou a treinar Neymar Jr. por conta própria. Dava passes tortos para que Neymar se esforçasse para dominar a bola, repetia exercícios de controle de bola que incluíam até laranjas.Como profissional, Neymar pai atuou como ponta-direita. Sabia driblar, mas chutava mal. Fez poucos gols na carreira. Como mentor, foi metódico, rigoroso e avarento, como gosta de relembrar.Exigia que Neymar soubesse chutar com as duas pernas. O menino treinava muito, poupava muito, divertia-se às vezes dançando ou papeando com os amigos. Nunca foi de baladas noturnas nem de bebidas alcoólicas.A paixão estava mesmo no futebol, que o fazia investir numa coleção de bolas. Tinha 54 em seu quarto. Gostava de esparramar-se por entre elas. Seu mundo era a bola desde sempre. Em 1998, a família de Neymar, então com 6 anos, mudou-se de São Vicente para a vizinha Santos, cidade de porte médio no litoral de São Paulo. O pai trabalhou como auxiliar de serviços gerais, uma espécie de faz-tudo na prefeitura de Santos. Ganhava mal. Por diversas vezes a família jantou à luz de velas, porque a energia da casa havia sido cortada por falta de pagamento.Até 2010, quando Neymar venceu seu primeiro grande torneio no Santos — a Copa do Brasil —, ele foi visto como tão promissor quanto problemático. Reclamava-se de que simulava muitas faltas, provocava rivais, usava dribles como forma de deboche. O tamanho do ego abriu chance para que seu talento fosse questionado.Como craque do Santos, provocou a demissão do treinador Dorival Júnior, um de seus maiores fãs. Neymar perdera três pênaltis em partidas recentes, por paradinhas mal executadas. Dorival impediu que continuasse como cobrador de penalidades. Neymar reclamou e chegou a atirar uma garrafa de água no auxiliar de Dorival. O treinador adversário que viu o lance violento de Neymar disse que o futebol brasileiro estava criando um monstro ao adular sua vaidade.Aos poucos, o jogador se acalmou. Buscou mudar sua imagem.

Acima, reprodução de crítica dura publicada no USA Today; ao lado, montagens na internet sobre Neymar que viralizaram mundo afora; por último, abaixo, postagem do ex-jogador Lineker em rede social com crítica a Neymar (Foto: REPRODUÇÃO/INTERNET)

 Abandonou o estilo desafiador, participou de campanhas humanitárias, criou uma instituição de apoio a crianças carentes, assumiu o filho, Davi Lucca, de um relacionamento fortuito que manteve aos 19 anos. Não se casou. A namorada mais famosa e par mais constante é a atriz Bruna Marquezine, em relação com idas e vindas.O Instituto Projeto Neymar Jr. hoje atende 2.400 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos e suas famílias, atingindo cerca de 10 mil pessoas, integradas por meio de atividades esportivas e educacionais.Neymar reforçou os laços que mantinha com igreja evangélica, o Ministério Batista Peniel, que frequentava desde os 8 anos. Foi batizado aos 15 anos, na Praia de Gonzaguinha, em Santos. Desde criança, pagava o dízimo cobrado pela igreja. Atleta profissional, optou por fazer doações mensais sem valor fixo. Na comemoração de seus títulos, usa bandanas e camisas com a mensagem “100% Jesus” — foi assim na medalha de ouro olímpica em 2016, por exemplo.A partir de 2011, tornou-se o maior jogador da Seleção Brasileira de futebol. Comandou a conquista da Copa das Confederações em 2013 e aumentou a esperança dos brasileiros de vitória na Copa do Mundo de 2014, disputada no país. Neymar contundiu-se nas quartas de final e foi cortado do time. Na semifinal, o Brasil perdeu para a Alemanha por 7 a 1. E, de lá para cá, a geração de Neymar viu seu valor ser questionado pelos torcedores. A resposta poderá vir agora, na Rússia. Ou não.Com Rodrigo Capelo e Tiago Aguiar 


fonte: Revista Época

Comentários

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ELAS

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