Candidato à Presidência teria recebido, pelo menos, R,3 milhões via caixa 2 da Odebrechet para campanhas eleitorais
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB). O ex-governador de São Paulo teria recebido, pelo menos, R$ 8,3 milhões via caixa 2 da Odebrechet para campanhas eleitorais. O órgão denuncia e pede condenação à perda dos valores ilicitamente acrescido aos patrimônios, além da perda de eventual função pública e a suspensão de direitos políticos.
Segundo documento, a Odebrechet "escolheu candidatos que pudessem corresponder às suas pretensões” de benefícios em licitações.
"Segundo restou apurado nos autos do Inquérito Civil 14.0695.000356/2018, presidido pelo 9o Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, a requerida Construtora Norberto Odebrecht S/A, por meio de decisão de seus Diretores de Infraestrutura e Superintendente de São Paulo e Região Sul, respectivamente os também requeridos Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Luiz Antônio Bueno Júnior, resolveram, entre 2013 e 2014, escolher diversos candidatos a governador e deputados estaduais que pudessem corresponder às suas pretensões de ser beneficiada em licitações, contratos de obras públicas e parcerias público-privadas, com vistas a contribuir, de forma clandestina, por meio de doações não declaradas à Justiça Eleitoral (operação vulgarmente conhecida como caixa dois) às respectivas candidaturas políticas."
"Segundo restou apurado nos autos do Inquérito Civil 14.0695.000356/2018, presidido pelo 9o Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, a requerida Construtora Norberto Odebrecht S/A, por meio de decisão de seus Diretores de Infraestrutura e Superintendente de São Paulo e Região Sul, respectivamente os também requeridos Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Luiz Antônio Bueno Júnior, resolveram, entre 2013 e 2014, escolher diversos candidatos a governador e deputados estaduais que pudessem corresponder às suas pretensões de ser beneficiada em licitações, contratos de obras públicas e parcerias público-privadas, com vistas a contribuir, de forma clandestina, por meio de doações não declaradas à Justiça Eleitoral (operação vulgarmente conhecida como caixa dois) às respectivas candidaturas políticas."
A defesa do presidenciável ainda não se manifestou.
fonte: diariodepernambuco
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