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Volkswagen estuda aumento de capacidade de produção para novos produtos em suas plantas no Brasil e Argentina

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O crescimento das vendas quase três vezes acima da média do mercado e mais 10 lançamentos por fazer nos próximos dois anos trazem à Volkswagen o que seu presidente no Brasil e na América do Sul, Pablo Di Si, chama de “bom problema para resolver”, que é o de amentar a capacidade de produção nas fábricas da região para receber os novos produtos, que fazem parte do plano de 20 lançamentos de 2017 a 2020, com investimentos de R$ 7 bilhões no período. E para além disso já está em discussão com a matriz um novo programa, que terá como foco principal a renovação do carro de entrada da marca, o novo Gol. 

Exemplo mais recente desse “problema” é a picape média Tarok, que fez sua estreia mundial ainda como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo e deve entrar em produção até o fim de 2020, possivelmente em São José dos Pinhais (PR), na mesma linha que acaba de ser ampliada para fazer o SUV T-Cross a partir do início de 2019 (leia mais aqui). 

“Estamos começando a ficar apertados, temos mais 10 lançamentos a fazer e estudamos onde teremos capacidade para acomodar cada novo produto, a Tarok é um desses casos. Mas não está no horizonte investir em novas fábricas, teremos de aumentar a produtividade das plantas que já existem”, afirma Pablo Di Si.


De janeiro a outubro as vendas da Volkswagen no Brasil somam 301 mil unidades, em crescimento de 36% na comparação com o mesmo período de 2017, enquanto o mercado como um todo evoluiu 14% na média. Com isso, a marca foi a que mais ganhou participação de mercado, tomando dois pontos porcentuais dos concorrentes, com 15%, na vice-liderança do ranking brasileiro. Di Si estima que a expansão deste ano deve continuar em 2019 com os lançamentos programados que vão colocar a Volkswagen em segmentos que não atuava, como o de SUVs pequenos com o T-Cross. Daí a necessidade de achar espaço para produzir mais. 

Logo depois do atual ciclo de investimentos e lançamentos, já está em andamento um novo plano. “Há dois meses esteve aqui o CEO do grupo (Herbert Diess) e já fizemos a pré-aprovação do programa para desenvolver e fabricar o novo Gol. Estamos conversando com sindicatos para fechar o plano e estudando onde poderemos produzir. Creio que ainda no primeiro semestre de 2019 poderemos anunciar”, afirmou Di Si. 
FÁBRICAS BEM OCUPADAS

O executivo lembra que todas as fábricas do grupo na região que dirige já estão operando no topo de capacidade ou estão sendo ampliadas para isso. Na antiga planta Anchieta, em São Bernardo do Campo, a linha toda já está em três turnos para atender os pedidos domésticos e de exportação de Polo e Virtus (além dos dois também é fabricada lá a picape pequena Saveiro). O mesmo acontece com a unidade de motores de São Carlos (SP), que faz os propulsores aspirados 1.0 e 1.6 e os turbinados TSI 1.0 e 1.4, incluindo grandes contratos de exportação para México e Alemanha. 

Taubaté (SP) opera em dois turnos cheios para produzir Gol, Voyage e Up! A fábrica do Paraná é a única que ainda só trabalha em um turno (lá são feitos Fox e Golf), o que deve mudar em janeiro com o início da produção comercial do T-Cross e a volta do segundo período na unidade. 

Em Pacheco, na Argentina, a queda do mercado local foi compensada pelas exportações, especialmente da picape Amarok para o Brasil, cujos embarques cresceram de 5,5 mil unidades em 2016 para 20 mil este ano e pedido de aumento de volumes para 22 mil em 2019. Di Si revela que de janeiro a outubro a produção da fábrica Volkswagen em seu país natal está 10% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. Além da Amarok, a planta argentina também produz a Suran, conhecida dos brasileiros como Space Fox, com vendas em baixa por aqui. 

“Já estamos trabalhando na expansão de Pacheco. A capacidade total lá é de 110 mil/ano, mas as linhas de Amarok e Suran são diferentes”, explica Di Si. Um novo SUV compacto-médio da marca, o Tarek, está programado para entrar em produção no país vizinho até o fim de 2020. 

Outra fábrica da Volkswagen na Argentina, em Córdoba, também opera no topo da capacidade porque é uma das únicas do grupo no mundo que fabrica caixas de câmbio manual de cinco marchas MQ 200 e MQ 250 – as transmissões de seis marchas entram em produção no ano que vem. Segundo Di Si, 96% das transmissões são atualmente exportadas, enviadas a países como Brasil, China, Índia, Espanha e Alemanha. 
INTERNACIONALIZAÇÃO

Di Si destaca ainda que a criação há cerca de dois anos da subsidiária sul-americana SAM da Volkswagen trouxe maior independência de desenvolvimento de produtos, o que deverá abrir novos mercados de exportação para os modelos fabricados na região. “A picape Tarok é um exemplo disso, foi inteiramente desenvolvida aqui e o lançamento mundial acontece no Salão de São Paulo. Mostramos há dois meses o projeto para o conselho mundial da companhia e a receptividade foi enorme. Por isso acredito que em futuro próximo poderemos exportar veículos e tecnologia, não só para a América do Sul, mas para o mundo”, avalia. 

A onda global de eletrificação prometida pela Volkswagen – que planeja vender 1 milhão veículos elétricos e híbridos por ano no mundo a partir de 2025 e promete lançar 25 desses modelos até lá – também começa a chegar ao Brasil, com a previsão de lançar seis carros eletrificados nos próximos cinco anos. O primeiro deles será o Golf GTE, um híbrido plug-in (que pode ser recarregado na tomada), no primeiro semestre de 2019, mas estão na lista elétricos puros também. 

No Salão de São Paulo, a Volkswagen mostra em seu estande o ID Crozz, o primeiro SUV da sua nova família de modelos alimentados por baterias. “Neste momento o modelo elétrico serve mais para nossa imagem como marca, mas claro que temos de estar preparados para oferecer esses carros aqui quando o mercado demandar”, resume Di Si. 
fonte: Automotive Business
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