Uma assembleia para discutir a negociação da PLR, em frente à fábrica da LG, em Taubaté (SP), terminou em confusão com feridos na manhã desta quinta-feira (30). O Sindicato dos Metalúrgicos acusa truculência da guarda municipal, que dava apoio ao trabalho da Polícia Militar. A prefeitura e a PM dizem que bombas foram lançadas contra os agentes, que saíram feridos do confronto.
A mobilização dos sindicalistas na porta da fabricante de celulares começou por volta das 5h. Por volta das 7h, com carros de som, a assembleia discutiu com os trabalhadores a proposta da empresa para participação nos lucros e resultados. A categoria rejeita a oferta da multinacional, de R$ 5 mil, e pleiteia R$ 7,1 mil. O impasse que ocorre desde janeiro e será levado à Justiça.
Segundo o sindicato, um acordo foi feito com a PM para que a assembleia ocorresse com segurança, mas quando os ônibus fretados que levavam os empregados chegaram, começou um tumulto. Os sindicalistas acusam as forças de segurança no local de terem usado bombas de efeito moral, tiros de borracha e spray de pimenta contra os dirigentes sindicais.
"O uso da força desproporcional foi iniciado por integrantes da Guarda Civil Municipal de Taubaté", diz trecho da nota da entidade. O sindicato diz ainda que a empresa tem usado aparato policial e seguranças privados para impedir as assembleias no local nos últimos 30 dias.
fonte: G1/Varguarda
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