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Os histéricos voltaram às ruas

O domingo do dia 31 teria sido mais um típico domingo dos apoiadores do presidente Bolsonaro. Mais uma oportunidade para o povo mostrar a sua insatisfação contra a elite desmiolada que insiste em querer controlá-lo. Mais uma demonstração de apoio a um presidente de mãos atadas, que possui o cargo, mas não mais os meios de exercê-lo, pois o establishment espuma de ódio ao ver no poder um fiel representante dos valores mais caros ao povo brasileiro. Seria, por fim, um grito desesperado, mas firme, contra a tirania dos togados imposta pelos onze membros do Supremo Tribunal Federal.
Seria, pois os arruaceiros do outro lado resolveram agir e fazer aquilo que é a especialidade da esquerda em qualquer lugar: destruir. Os antifas tupiniquins tomaram as atenções do público ao irem à Avenida Paulista. Causaram confusão, agrediram manifestantes pacíficos pró-Bolsonaro e até mesmo três policiais que cometeram o absurdo de fazer o seu trabalho. Partiram para a porrada com o salvo-conduto de gritarem por democracia, a palavrinha mágica que te dá o direito de defender os piores tiranos e assassinos da história e ainda assim pagar de humanista. Em nome de um bem  hipotético, vale tudo.
Não dá para ignorar alguns aspectos desse ocorrido que não são tão óbvios para a maioria das pessoas, mas que necessitam de algumas breves considerações. Para tanto, uma coisa precisa ficar clara: a esquerda apostou – e provavelmente apostará – na mesma tática das manifestações de 2013 com os black blocs. Não há nada novo debaixo do sol, já dizia o Eclesiastes.
Naquele fatídico ano, a extrema esquerda tentou controlar as manifestações inicialmente motivadas por aumento nas passagens de ônibus e pelos gastos fabulosos com a Copa do Mundo. Fez isso com autorização do comando do Foro de São Paulo, que queria usar os protestos como forma de passar adiante a próxima fase de seu plano de poder absoluto, pois o fim do governo Lula era para o Foro o fim da fase de transição da democracia capitalista – bem à moda da casa – para o socialismo pleno. O acontecimento das ruas investiria o governo Dilma de legitimidade para aumentar ainda mais a burocracia estatal como forma de resolver os problemas levantados nas manifestações, e assim dar ao partido governante os meios para a execução daquilo que a cúpula do Foro estabeleceu e programou para o terceiro mandato petista.
O plano era ótimo, mas faltou combiná-lo com os próprios manifestantes. Em um passe de mágica as ruas foram dominadas por militantes conservadores, liberais e cidadãos sem qualquer consciência ideológica, todos com um alvo em comum: o governo da sra. Dilma Rousseff. O descalabro econômico tantas vezes anunciado começava a dar os primeiros sinais na vida real, e a sensação de que o país estava indo para o buraco dominava a mente dos descontentes. O que era programado para ser uma reafirmação dos valores esquerdistas hegemônicos no país desde o advento da Nova República acabou por marcar o início da onda conservadora e a volta – ainda tímida – da direita no cenário político brasileiro. A coisa saiu do controle do Foro de São Paulo, e ele precisava agir.
A solução encontrada foi dar um basta nas manifestações de qualquer jeito. Entraram em cena os black blocs, que quebravam tudo e amedrontavam quem ainda ia às ruas. Além de impedir os protestos dos opositores do governo, os arruaceiros davam ao próprio governo um pretexto de aumentar seu poder para coibir a ação dos desordeiros e restabelecer a ordem. O comando do Foro de São Paulo percebeu pela primeira vez que a esquerda não estava mais sozinha e teria de enfrentar, mais cedo ou mais tarde, algum contraponto político e ideológico.
Esse contraponto conseguiu um feito até então impensável: eleger um presidente conservador e anti-establishment. A vitória de Jair Bolsonaro em 2018 foi o resultado prático do renascimento das forças conservadoras e liberais na vida pública brasileira. Bastante tardio, é verdade, mas necessário. A eleição de um candidato direitista foi a primeira vitória dessa corrente política desde 1989.
Mas o establishment colocou e cola inúmeras dificuldades em seu governo, restando somente o apoio popular. E esse apoio é demonstrado em inúmeras manifestações em apoio ao presidente, no claro sentido de dar legitimidade aos objetivos de Bolsonaro e seus apoiadores. Dar um basta nesses atos e fazer ruir esse apoio são os sonhos dourados da esquerda brasileira. Os estragos arruaceiros da Avenida Paulista representam nada mais que a mesma estratégia posta em prática em 2013.
Se a esquerda logrará êxito nisso, só o tempo dirá. O certo é que os histéricos voltaram às ruas.
***
Os Estados Unidos passam por uma situação pior. O assassinato de George Floyd provocou a ira da população por ter sido racialmente motivado. A estupidez e a truculência desnecessárias de um policial branco para com um cidadão negro foram repudiadas por políticos e intelectuais dos dois lados do espectro político.
Mas a convergência parou por aí. Enquanto republicanos expuseram sua indignação no caso e colocaram na justiça americana a responsabilidade para sua resolução, os democratas aproveitaram a oportunidade para instaurar no país inteiro um clima de caos, terror e destruição. Os antifas saqueiam estabelecimentos comerciais, ateiam fogo em igrejas e agridem outras pessoas que não compactuam com a violência gratuita.
Alexandria Ocasio-Cortez – a ícone da boçalidade e da ignorância das feministas americanas – foi além de dar apoio verbal aos antifas: participa também de arrecadação financeira para subsidiar os arruaceiros enragés. Ela é deputada democrata por Nova Iorque. Se isso não é um claro estímulo do Partido Democrata ao estado de coisas vigente, eu sou a AOC em pessoa.
O Partido Democrata vai usar as manifestações violentas para conquistar dividendos políticos até quando for conveniente. Mais uma prova de que o american people não importa para a esquerda americana. O que importa é o poder absoluto – mesmo se for necessário usar politicamente o assassinato de um cidadão.
***
Voltando ao caso brasileiro, a grande mídia em peso fez louvores aos atos da esquerda e classificou como atos em defesa da democracia. Mas os seus integrantes levavam consigo bandeiras com o símbolo do anarquismo, que é por definição uma ideologia que prega o fim do Estado, e consequente da própria democracia. A oposição entre anarquia e democracia salta aos olhos da cara para qualquer pessoa minimamente bem informada.
Mas em nome da causa, vale tudo. Ignorar conceitos primitivos da ciência política é precisamente o que os palpiteiros da grande mídia brasileira sabem fazer de melhor. Em matéria de burrice, ninguém pode com ela.
fonte: Conexão Política

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ELAS

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