Pular para o conteúdo principal

Bolsonaro assina MPs com regras e valores do auxílio emergencial para 2021

 


O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (18) as medidas provisórias (MPs) que definem o retorno do auxílio emergencial em 2021. Uma delas traz as novas regras e valores para o pagamento do benefício destinado a pessoas que perderam renda por causa da pandemia de Covid-19. A outra autoriza o governo a emitir dívida para custear a política neste ano.

Bolsonaro ia levar os textos pessoalmente ao Congresso Nacional, nesta quinta, mas cancelou a ida após a notícia sobre a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP). A ida do presidente seria mais um gesto simbólico, uma forma de prestigiar o Parlamento e dividir o bônus do retorno do benefício.

Por se tratarem de MPs, as medidas têm força de lei e podem ser implementadas imediatamente, assim que publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, as MPs serão encaminhadas ao Congresso e publicadas no DOU ainda hoje.

A edição das MPs só foi possível após a promulgação, na última segunda-feira (15), da emenda constitucional 109/2021, oriunda da PEC Emergencial, aprovada pelo Congresso na semana passada. Essa PEC autorizou o governo a pagar o auxílio neste ano, fora das regras fiscais vigentes, limitado ao custo de até R$ 44 bilhões.

Regras mais rígidas e valor menor
A nova rodada de auxílio terá quatro parcelas mensais. O valor de cada parcela é de R$ 250. As exceções são para mulheres chefes de família monoparental, que vão receber quatro parcelas de R$ 375, e pessoas que vivem sozinhas, que terão direito a parcelas de R$ 150. Somente uma pessoa por família vai poder receber o benefício neste ano. No ano passado, eram duas.

Desde que atendam às novas regras, os beneficiários do Bolsa Família (BF) receberão automaticamente o auxílio emergencial, que substituirá o programa durante quatro meses, a não ser que o valor da parcela do Bolsa Família seja maior. Em agosto, as famílias voltam a receber o Bolsa Família normalmente.
O auxílio será pago via crédito extraordinário, ou seja, emissão de dívida pública. O valor ficará fora das regras fiscais vigentes (teto de gastos, regra de ouro e meta fiscal), pois não havia espaço fiscal para inclusão do benefício dentro do Orçamento de 2021, que ainda será votado pelo Congresso.

No ano passado, o auxílio custou R$ 293 bilhões aos cofres públicos, quase sete vezes o gasto projetado para este ano. Isso porque o benefício foi pago a mais gente, por mais tempo e com parcelas maiores.

O pagamento das quatro parcelas do auxílio começa em abril. Os integrantes do Bolsa Família serão contemplados com o benefício conforme o calendário habitual do programa, enquanto para os demais o depósito vai variar conforme a data de aniversário. O calendário será divulgado pela Caixa Econômica Federal, responsável pelos depósitos.

O dinheiro será depositado nas contas poupança abertas pelo banco para os usuários. A movimentação se dará pelo aplicativo Caixa Tem, conforme ocorreu no ano passado.

45,6 milhões de pessoas vão receber o auxílio neste ano
Neste ano, segundo o Ministério da Cidadania, os beneficiários não vão precisar fazer um cadastro, como aconteceu em 2020. Os pagamentos serão feitos automaticamente para quem tem direito, de acordo com as novas regras.

O Ministério da Cidadania fará a seleção com base nos dados dos beneficiários que receberam o auxílio emergencial no ano passado e das demais pessoas credenciadas no Cadastro Único, a base de dados do governo para pagamento de benefícios sociais.

Segundo a pasta, 45,6 milhões de pessoas vão receber o auxílio neste ano, incluindo os beneficiários do Bolsa Família. O número é menor em relação ao ano passado, quando 68 milhões de pessoas ganharam alguma parcela. A redução se dá devido às regras mais rígidas para acesso ao benefício em 2021.

O valor das parcelas também será menor na comparação com o ano passado. Em 2020, o auxílio teve cinco parcelas de R$ 600 (ou R$ 1.200 para mães solteiras) e quatro de R$ 300 (ou R$ 600 para mães solteiras). E duas pessoas da família podiam receber o benefício, ao contrário deste ano, em que será somente uma.

Quem pode receber e quem não pode
O auxílio emergencial em 2021 será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos. Quem faz parte do Bolsa Família passará a receber o auxílio emergencial durante os quatro meses, a não ser que o benefício do Bolsa Família seja maior.

Os trabalhadores formais continuam impedidos de solicitar o auxílio, assim como cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do Pis/Pasep.

As pessoas que não movimentaram os valores do auxílio emergencial em 2020 não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio de 2020 cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.

Residentes médicos, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares também não vão poder receber. Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil não poderá receber o benefício.

Também não terão direito a receber o auxílio pessoas com menos de 18 anos – exceto mães adolescentes –, quem estiver no sistema carcerário em regime fechado e quem tenha CPF vinculado à concessão de auxílio-reclusão ou pensão por morte.

Nova rodada custará R$ 43 bilhões aos cofres públicos
A rodada de auxílio emergencial em 2021 custará aos cofres públicos R$ 43 bilhões. O valor foi autorizado pela emenda constitucional 109/2021, oriunda da PEC Emergencial, aprovada pelo Congresso na semana passada. A emenda foi promulgada na segunda-feira (15), durante sessão solene.

Com informações: Gazeta do Povo

Comentários

ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

ELAS

  Swanepoel, sempre ela! A modelo Candice Swanepoel sempre é motivo de post por aqui. Primeiro, porque é uma das mulheres mais lindas do mundo. Depois, porque faz os melhores ensaios da Victoria’s Secret. Depois de agradar a todos no desfile da nova coleção, ela mostrou toda sua perícia fotográfica posando de lingerie e biquíni. Tags:  biquini ,  Candice Swanepoel ,  ensaio sensual ,  lingerie ,  victoria's secret Sem comentários » 29/11/2011   às 20h02   |  gatas Lady Gaga é muito gostosa, sim, senhor. A prova: novas fotos nuas em revista americana A estrela pop Lady Gaga é conhecida pela extravagância na hora de se vestir e pelos incontáveis sucessos nas paradas do mundo todo. Agora, a cantora ítalo-americana também será lembrada por suas curvas. A revista Vanity Fair fez um ensaio para lá de ousado em que Mother Monster (como Gaga é carinhosamente chamada pelos fãs) mostra suas curvas em ângulos privilegiados. A primeira foto é

Agricultura familiar conectada

  #Agrishow2022euaqui - A revolução tecnológica demorou a chegar, mas finalmente começou a transformar a vida do pequeno agricultor familiar brasileiro. Com o surgimento das foodtechs, aliado ao aumento da confiança na compra on-line de alimentos e na maior busca por comidas saudáveis por parte do consumidor, o produtor de frutas, legumes e verduras (FLV) orgânicos começa a operar em um novo modelo de negócio: deixa de depender dos intermediários — do mercadinho do bairro aos hipermercados ­— e passa a se conectar diretamente ao consumidor final via e-commerce. Os benefícios são muitos, entre eles uma remuneração mais justa, fruto do acesso direto a um mercado que, segundo a Associação de Promoção da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), movimentou R$ 5,8 bilhões em 2021, 30% a mais do que o ano anterior, e que não para de crescer. DIRETO DA LAVOURA A LivUp é uma das foodtechs que está tornando essa aproximação possível. Fundada em 2016, a startup iniciou a trajetória comercializa

DORIA NÃO MENTE

Brasil registra um acidente de trabaho a cada 51 segundos

  Um acidente de trabalho é registrado a cada 51 segundos no Brasil, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esse número coloca o Brasil no topo da lista de países mais perigosos para os trabalhadores, ficando atrás apenas de China, Índia e Indonésia. Só em 2022, o país registrou 612,9 mil acidentes, que causaram 2.538 mortes, um aumento de 22% em relação a 2021. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT), Bob Machado, o aumento no número de acidentes laborais é um reflexo da atual situação da inspeção do trabalho no País. “O Brasil conta, hoje, com o menor contingente de auditores-fiscais do trabalho (AFTs) dos últimos 30 anos, operando com uma quantidade de profissionais bem abaixo da ideal. Isso dificulta muito o trabalho de fiscalização nas empresas e abre brechas para que mais acidentes aconteçam”, disse. Dados da OIT e do Ministério Público do Trabalho (MPT) mostram que as principais causas de acidentes

Confira quais são os principais lançamentos do Salão de Pequim 2024

  Com as montadoras chinesas crescendo fortemente no Brasil e no mundo, a edição 2024 do Salão do Automóvel de Pequim irá apresentar novidades que vão impactar não apenas o mercado chinês, como também revelar modelos que devem ganhar os principais mercados globais nos próximos anos Este ano nós do  Motor1.com Brasil  também está lá, mostrando os principais lançamentos que serão realizados na China. Além de novidades que ainda podem chegar ao Brasil, o que vemos aqui também chegará à Europa em breve. Isso sem contar as novidades da  BYD  para o nosso mercado. Audi Q6 e-tron O novo SUV elétrico da Audi se tornará Q6L e-tron. A variante com distância entre eixos longa do já revelado Q6 e-tron fará sua estreia no Salão do Automóvel de Pequim. O novo modelo, projetado especificamente para o mercado doméstico de acordo com os gostos dos motoristas chineses, será produzido na fábrica da Audi FAW NEV em Changchun, juntamente com o Q6 e-tron e o A6 e-tron. Reestilização do BMW i4 BMW i4 restyli

Rancho D´Ajuda

Feliz Natal! Canadauence.com

O estapafúrdio contrato “ultraconfidencial” entre o Butantan e a Sinovac, que não especifica valor entre as partes

  O contrato que o Instituto Butantan, dirigido por Dimas Tadeu Covas, que diz não ter relação de parentesco com Bruno Covas, prefeito de São Paulo, e o gigante laboratório chinês Sinovac, acreditem, não determina quantidade e valor unitário da vacina. A grosso modo, o contrato beneficia apenas um lado no acordo: o chinês. As cláusulas do contrato, anunciadas, em junho, como “históricas” pelo governador de São Paulo, João Dória, revelam outras prioridades que, obviamente, não tem nada a ver com a saúde da população do Brasil, como o tucano chegou a afirmar para o presidente Jair Bolsonaro, quando fazia pressão para o chefe do executivo liberar a vacina no país. A descoberta ocorre na semana em que os testes com a vacina foram suspensos devido ao falecimento de uma voluntária, cujo motivo da morte – sequer – foi informado pelo Butantan à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que é o órgão de proteção à saúde da população por intermédio de controle sanitário da produção e co