O empresário Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização do governo federal, criticou neste domingo, 18, a decisão do presidente da Argentina, Alberto Fernández, de obrigar as montadoras do país a continur produzindo com capacidade máxima em meio à pandemia.
“Governo de esquerda argentino quer forçar montadoras a produzirem mais carros em período de pandemia que gera falta de peças e aumento no custo dos insumos”, escreveu Mattar nas redes sociais. “Controlar os meios de produção é típico de governos socialistas”.
A medida do governo argentino foi publicada em 9 de abril e determina que “grandes empresas do setores de comércio e indústria fabriquem, distribuam e comercializem o máximo de sua capacidade instalada enquanto durar a emergência sanitária causada pela covid-19”.
Segundo a Secretaria de Comércio Interior, a ordem busca “prevenir […] uma redução injustificada da oferta de produtos para o mercado interno” e vale para todas as companhias que faturem mais que R$ 244,57 milhões, na conversão. Na prática, isso abrange todas as grandes montadoras de automóveis.
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