Em depoimento emocionante à TV Jornal da Cidade Online, Coronel Ricardo Mello Araujo, presidente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) fez relatos estarrecedores sobre a situação de fome e miséria que a população de Araraquara (SP) está enfrentando, após o ‘tranca tudo’ do prefeito petista Edinho Silva.
No intuito de socorrer os cidadãos, a Ceagesp promoveu uma carreata da solidariedade, doando mais de 100 toneladas de alimentos, transportados em sete caminhões do Exército.
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, criticou a doação de alimentos feita pela Ceagesp, chamando de ‘ação publicitária’ do presidente Bolsonaro, dizendo que fome se combate todo dia, sem humilhar as pessoas. Em relação a essa declaração, Mello Araujo afirmou que o prefeito foi ‘infeliz’.
Eu tenho certeza que esse prefeito não teria coragem de andar onde eu andei. Porque a revolta da população era gigantesca. E eu escutei de tudo. Uma das coisas que mais me marcou e chamou muito a minha atenção, foi uma pessoa falar assim: ‘Olha, o meu gato, ele saiu da minha casa e foi para a casa do vizinho. E o meu vizinho comeu o gato. Eu não tive condições de brigar com ele porque eu sabia que ele estava com muita fome’. Isso me marcou muito”, revelou.
Ao ser questionado se Araraquara é um exemplo de Venezuela, o coronel foi contundente ao responder: “Não era mais ou menos não. Eu posso falar que era. Eu saí andando para ver onde terminava a fila, e comecei a ficar preocupado. Parecia que a cidade inteira estava lá. Eu comecei, com o próprio microfone, a falar que as pessoas que estavam doando da Ceagesp, estavam doando de coração, mas a gente não sabia se ia atender a todos”, contou.
Para o coronel, aconteceu um verdadeiro milagre da multiplicação dos pães.
“Porque nós começamos a doar, a doar e a doar e não acabava a comida. Doamos e não acabava a comida e chegou um momento que não tinha mais gente. Todos receberam uma boa cesta. E tinha ainda mais comida e doamos para mais duas cidades vizinhas. Então, eu tenho a certeza que um milagre aconteceu ali”, frisou.
Tráfico e corrupção marcaram as gestões anteriores da Ceagesp
Com 32 anos de experiência na área de segurança pública, Coronel Mello Araujo foi indicado pelo presidente Bolsonaro para assumir a presidência da Ceagesp e, desde então, fez uma verdadeira revolução na companhia. Mostrando um gráfico inédito, Araujo comprovou que a Ceagesp amargava cinco anos de prejuízos, causados pela corrupção gigantesca.
“A companhia ficou cinco anos com milhões em dívidas. Eu cheguei em outubro de 2020 e estamos em 2021, no azul. Foram cinco anos com governo do PT, muita coisa errada. Há seis meses estamos conseguindo pagar as contas e ter dinheiro para investir em uma companhia que ficou vários anos sucateada. Essa empresa não foi fechada porque havia muito interesse, se roubou muito lá, estamos encaminhando vários documentos e provas para o Ministério Público e para a Polícia Federal”, ressaltou.
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