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Países que usaram vacinas chinesas voltam a ter surtos de covid-19

 

Com cerca de 3,2 milhões de habitantes, a Mongólia já vacinou 58,7% da sua população contra a covid-19, sendo 52,2% já com a segunda dose. Mesmo assim, o país registrou quase 4,5 mil novos casos na última segunda-feira, o segundo maior aumento diário desde o início da pandemia.

Já as Ilhas Seychelles, no Oceano Índico, com 97 mil moradores, vacinaram 71% de sua população, com a segunda dose já aplicada a mais de 68%. No entanto, o número de novos casos por mil habitantes chegou a 4 mil em maio e está perto dos 1,5 mil nos últimos dias, uma das proporções mais altas do mundo.

O que os dois países têm em comum? Ambos recorreram a vacinas chinesas como a CoronaVac e a Sinopharm, para realizar suas relativamente bem-sucedidas campanhas de imunização. No entanto, são dois exemplos de locais em que os surtos de covid-19 voltaram a ocorrer nas últimas semanas.

Visões conflitantes

A questão divide a opinião pública e especialistas e coloca em cheque a efetividade das vacinas desenvolvidas na China para conter a doença. Os imunizantes foram distribuídos em massa a países vizinhos, no que o governo chinês chegou a descrever como um "bem global".

Em entrevista ao New York Times, Batbayar Ochirbat, pesquisador-chefe do grupo de emergências do ministério da Saúde da Mongólia, defendeu a vacinação com imunizantes chineses, citando principalmente o ainda baixo número de mortes, em comparação com a alta de casos. Na segunda-feira, foram registrados 23 óbitos.

ara ele, a razão para o aumento de casos em seu país é que o país reabriu rápido demais e pessoas que tinham tomado apenas uma dose se expuseram, achando que estavam protegidas.

"Acho que podemos dizer que os mongóis celebraram cedo demais. Meu conselho é que as comemorações devem começar apenas depois que todos estiverem plenamente imunizados, essa é a lição que aprendemos. Fomos confiantes demais", explicou ele.

Outro especialista ouvido pelo jornal norte-americano, Nikolai Petrovsky, professor de saúde pública na Universidade de Flinders, na Austrália, diz que as evidências parecem apontar que a vacina da Sinopharm previne infecções mais severas, mas tem um efeito menor para reduzir a transmissão.

"Acho que essa complexidade não foi levada em conta por muitos líderes pelo mundo", disse ele. Petrovsky. Segundo ele, pessoas que foram vacinadas ainda podem contrair o vírus e, sem apresentar muitos sintomas, ainda correm o risco de voltar à vida normal e transmitir para outros.

Na Indonésia, que enfrenta uma nova variante do coronavírus, mais de 350 médicos e trabalhadores da saúde contraíram a doença mesmo após terem recebido as duas doses de CoronaVac, de acordo com a associação de médicos do país. Dez dos 61 médicos indonésios que morreram este ano tinham sido imunizados com ela.

Um fator que dificulta investigações sobre a efetividade das vacinas é que o governo chinês não divulgou dados completos sobre a imunização com elas em uma escala global. Um estudo realizado no Chile mostra uma efetividade da CoronaVac em torno de 67% para prevenir a doença sintomática, 85% contra internação, 89% contra internação em UTI e 80% em prevenir mortes.

Com informações: R7

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ELAS

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