O boletim de ocorrência lavrado na 1ª Delegacia da Mulher, em São Paulo, a que o DCM teve acesso, diz que, durante um passeio de carro, após um beijo, ele a teria atacado. A modelo, que teve seu nome preservado por uma questão de segurança, afirma que o militante puxou a calça e a calcinha, forçando a penetração que, segundo narrado no boletim de ocorrência, só não aconteceu integralmente pelo fato dela estar usando um absorvente íntimo.
A vítima disse ainda que, depois de sua recusa ele insistiu dizendo “Você vai querer sim”, além da acusação de ter apertado seu pescoço e lhe dar um tapa no rosto.
Ela afirma que também era torturada psicologicamente, com ameaças de “sumir e nunca mais voltar”, aproveitando sua vulnerabilidade, visto que passava por “tratamento psiquiátrico”.
Retratação
Dois meses depois, em agosto, a modelo fez um novo Boletim de Ocorrência negando os fatos narrados no primeiro.
Nesse BO, explica que teria sido orientada por um parente a denunciar Renan. A suposta vítima teria afirmado que não chegou a ler o primeiro Boletim com a devida atenção, o que a teria feito cometer equívocos. A modelo ainda garantiu que seguia, na ocasião do novo registro, com o relacionamento afetivo com Renan Santos e que não houve qualquer lesão.
Ainda no boletim, ela garante que não quer representar contra Renan Santos. Questionada pela autoridade policial, a suposta vítima afirma que não possui nenhum tipo de transtorno, como dissera anteriormente. Nem de ordem psicológica e nem de ordem psiquiátrica.
Com isso, segundo a assessoria do MBL, não houve representação contra Renan Santos e o caso foi encerrado.
Com informações do DCM
Comentários