Até o momento, não se sabe se e quantas dessas pessoas foram infectadas pela nova variante do coronavírus, a Ômicron, detectada originalmente na África do Sul e que seria mais contagiosa do que as anteriores.
Ao desembarcarem em território holandês, viajantes passaram horas em longas filas para realizar testes para covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ômicron é considerada uma “variante de preocupação”.
“Estamos pesquisando se alguns dos casos são da nova variante de preocupação. Esperamos ter os resultados o mais breve possível”, informou a autoridade sanitária da Holanda.
O ministro da Saúde do país, Hugo de Jonge, anunciou que todos os viajantes que chegarem à Holanda terão de ser submetidos a testes e quarentena, por precaução.
O governo local proibiu todas as viagens aéreas cuja origem seja o sul da África. Apesar da medida, dois voos da KLM, com cerca de 600 passageiros, desembarcaram em Amsterdã.
A nova variante
Em menos de 25 dias, a África do Sul registrou mais casos da Ômicron do que a soma das cepas Delta e Beta em 50 dias. As informações se fundamentam no sequenciamento genético sobre o vírus realizado no país africano. De acordo com a publicação, já são 59 casos com essa mutação. Entretanto, outras fontes listam 79 análises.
O novo patógeno pode ter causado 90% dos 1,1 mil casos da covid-19 notificados no dia 24 na província de Gauteng, estimam as autoridades locais.
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