Os auditores fiscais da Receita Federal deflagraram, nesta quarta-feira, uma greve nacional contra o adiamento do reajuste salarial e aumento da contribuição previdenciária dos servidores. Nas aduanas, incluindo portos, aeroportos e zonas de fronteiras, os auditores iniciaram uma operação padrão, reduzindo a fiscalização no transporte de mercadorias e afetando os canais de importação e exportação. Os auditores também cruzaram os braços dentro dos escritórios. Segundo a categoria, nesse período, estarão liberados somente perecíveis, insumos e equipamentos médicos e laboratoriais.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), os passageiros que circulam nos aeroportos em todo país não serão afetados pela paralisação, que é dirigida aos transporte e liberação de cargas com impacto direto na arrecadação do governo. Nos principais aeroportos do país, como o internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio, e de Guarulhos, não foram registrados impactados no embarque e desembarque de passageiros. Durante o feriado prolongado de Finados, somente no Galeão, são esperados mais 285,8 mil passageiros, entre esta quinta-feira e a próxima segunda, dia 6.
Na última segunda-feira, o governo enviou ao Congresso a Medida Provisória (MP) 805 prevendo o adiamento do reajuste salarial dos servidores federais de 2018 para 2019 e o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% para quem ganha acima de R$ 5 mil. Além dos auditores fiscais, outras categorias de servidores federais organizam para o próximo dia 10 um protesto em várias cidades do país.
fonte: O Globo/Auditores Fiscais
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