Diante da escalada de violência nos protestos que tomaram conta do país, o presidente do Cazaquistão, Kassim-Jomart Tokaiev, deu ordem nesta sexta-feira, 7, para que as forças de segurança locais “atirem para matar sem aviso prévio” os manifestantes.
Segundo o líder político, os responsáveis pelos atos de rua dos últimos dias são “bandidos” e devem ser “eliminados”. Ele agradeceu ao governo da Rússia, que enviou tropas para ajudar na repressão aos movimentos de rua.
“Ouvimos apelos do exterior para que as partes negociem para encontrar uma solução pacífica para os problemas”, afirmou o presidente em discurso à nação. “Isso é um disparate. Quais negociações podem ser feitas com criminosos e assassinos? Eles precisam ser destruídos e isso será feito”, completou.
Tokayev dissolveu o próprio governo, mas não renunciou ao cargo. Ele decretou estado de emergência e impôs um toque de recolher, que não foi respeitado pelos manifestantes.
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