Empresas do setor automotivo anunciaram, nos últimos dias, a paralisação de suas operações na Rússia em reação aos ataques promovidos contra a Ucrânia desde o fim do mês passado. Daimler, Ford, Volvo e Toyota interromperam, inclusive, as atividades industriais no país, de acordo com informações divulgadas pelo portal Automotive News.
A Ford, que mantém joint-venture com a montadora local Sollers, da qual administra 50%, anunciou a suspensão da produção na terça-feira, 1o, “até novo aviso”. No caso da Toyota, com fábrica em São Petersburgo, a fabricação de veículos será suspensa a partir da sexta-feira, 4.
A Volvo Caminhões paralisou toda sua operação de produção e de vendas. Outra montadora de veículos pesados, a Daimler Truck, paralisou suas operações comerciais no país na segunda-feira, 28. A decisão inclui a joint-venture com a Kamaz, fabricante local de caminhões.
A Volvo Cars anunciou que suspendeu a exportação de veículos para a Rússia por causa de “riscos potenciais associados ao comércio de produtos com a Rússia, incluindo sanções dos Estados Unidos e da União Europeia”. A empresa abastece o mercado russo a partir de suas fábricas instaladas na China, nos Estados Unidos e na Suécia, e aguarda uma nova decisão para voltar a abastecer o país.
A Volkswagen paralisou o abastecimento de suas concessionárias localizadas na Rússia. A General Motors seguiu por caminho parecido e suspendeu as exportações para lá, assim como a Honda.
A mesma decisão foi tomada por Jaguar Land Rover e Aston Martin, que também suspenderam os embarques para a Rússia. A primeira informou que o atual contexto impõe desafios comerciais e que monitora a situação pela sua base global de clientes, enquanto a segunda justificou a suspensão dos embarques pelas sanções comerciais.
No setor de duas rodas a Harley Davidson suspendeu suas exportações às concessionárias russas.
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