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Condições adequadas, disciplina e vigilância contribuem para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais

 

Nesta quinta-feira (28), celebra-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Independentemente da categoria, toda atividade laboral pressupõe medidas preventivas capazes de minimizar riscos ocupacionais e garantir a eficiência necessária sem quaisquer prejuízos ao bem-estar físico e emocional dos trabalhadores. Nessa perspectiva, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) reforça a importância da conscientização acerca da temática.

“De forma geral, uma cultura colaborativa entre repartições, empresas e colaboradores precisa ser constantemente fortalecida. Para não adoecer e não se acidentar trabalhando, todos precisam receber instruções didáticas, condições adequadas e, além disso, manter a disciplina, fazendo a própria parte”, sintetiza Carlos Smith, médico do trabalho e vinculado à Célula de Qualidade de Vida (CEQVI), da Coordenadoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Cogep).

Por meio de ações de atenção integral à saúde dos profissionais da Rede Sesa, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Cerest/CE) atua na promoção da saúde e na prevenção de doenças e agravos relacionados ao trabalho, com a vigilância dos ambientes e processos e a identificação dos riscos ocupacionais, proporcionando maior segurança contra acidentes, exposições indevidas a materiais biológicos, intoxicações exógenas, lesões por esforços repetitivos (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort), perda auditiva induzida por ruído, cânceres, dermatose ocupacional, pneumoconioses, transtornos mentais, entre outras condições comuns que sejam relacionadas ao trabalho e notificadas ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

A partir da análise global do ambiente e dos processos, torna-se possível pautar estratégias efetivas. “A equipe técnica do Cerest tem como foco as mudanças do processo de trabalho que contemplem as relações saúde-trabalho-ambiente em toda a sua complexidade, por meio de ações de caráter transformador, multiprofissional, interdisciplinar, intrasetorial, intersetorial e pluri-institucional”, afirma Mara Tavares, gerente do órgão.

Diante da ocorrência de eventos inusitados, uma investigação clínico-epidemiológica é instituída para identificar se o trabalho foi causa necessária, fator contributivo ou agravador de doença já estabelecida. “Uma pessoa com hipertensão e diabetes não controladas pode passar mal, machucar-se gravemente ou sofrer um acidente por outro fator desencadeante. Por isso, é tão importante cuidar da saúde de forma integral e preventiva”, informa Carlos Smith.

Ainda de acordo com o especialista, as unidades hospitalares vinculadas à Rede Sesa possuem protocolos reforçados para evitar eventuais intercorrências, a exemplo de contaminações. “Dentro desses espaços, além de utilizar adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPIs), os profissionais sabem, por exemplo, qual destino dar aos materiais perfurocortantes e aos resíduos contaminados, preservando, assim, trabalhadores e pacientes”, assegura.

Saúde Mental

No trabalho, frente a situações estressantes, cargas psíquicas preocupantes, fatores psicossociais adversos, exposição a agentes químicos, além de outros fatores organizacionais afins, o Cerest/CE age por meio de um canal de acolhimento multiprofissional para identificar a situação relatada e direcionar condutas assertivas. “Para a finalidade, são aplicados inquéritos, mapeados riscos psicossociais e auxiliadas as iniciativas de atenção e vigilância desse agravo desenvolvidas pela Rede de Atenção à Saúde do Trabalhador (Renast) nos municípios e regiões de saúde do Ceará”, explica Tavares.

No entanto, a gerente lembra que, em nenhuma hipótese, o Cerest/CE pode assumir atividade que o caracterize como porta de entrada do sistema de atenção à saúde. “Devemos ser referência para a rede no desenvolvimento de ações de assistência, vigilância, proteção e promoção à saúde”, reforça.

Vigilância à saúde dos trabalhadores no cenário pandêmico

Durante a pandemia de covid-19, para reduzir o risco de infecção nos ambientes de trabalho, o Cerest/CE realizou inspeções sanitárias por meio da equipe técnica de Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) em articulação com outros atores sociais, como entidades representativas, órgãos públicos e organizações não governamentais de forma participativa e territorializada.

“Isso aconteceu com o propósito da implementação de medidas de biossegurança, além da adoção de diretrizes de controle e vigilância epidemiológica e de normas de saúde e segurança no trabalho, como as normas regulamentadoras, bem como das boas práticas de funcionamento, a exemplo das recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, esclarece Tavares.

“Além disso, elaboramos normas técnicas e legais de interesse da saúde do trabalhador e da trabalhadora. São elas: a classificação de risco ocupacional à exposição ao SARS-CoV-2 e a prevenção relacionada à exposição à covid-19 e à influenza (H1N1 / H3N2)”, acrescenta.

Estatísticas

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), atualmente, entre mais de 200 países, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking das nações que mais registram mortes durante atividades laborais. Nos últimos 10 anos, foram registrados mais de 930 mil casos de acidentes de trabalho com, aproximadamente, 28 mil óbitos. Em nível global, 7.500 pessoas morrem todos os dias devido a condições de trabalho perigosas e insalubres.

“É nesse cenário em que a atuação dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) faz toda a diferença. No momento, há nove equipamentos no Ceará que oferecem serviços especializados de promoção, prevenção e recuperação para pessoas acometidas por alguma doença ou agravo relacionado ao trabalho”, pontua Tavares.

fonte: Secretaria de Saúde do Ceará

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