Para a promotora, a anulação dessa graça presidencial significaria a quebra do equilíbrio entre os 3 poderes da República - o Executivo, o Legislativo e o Judiciário A procuradora da República, Thaméa Danelon, divulgou hoje pela sua conta no Instagram sua opinião técnica sobre a graça concedida pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira. Daniel foi condenado ontem, 20, pelo Supremo Tribunal Federal, a 8 anos e 9 meses de prisão por ter divulgado um vídeo com ameaças a ministros do STF. Segundo Thaméa, “a graça é o indulto individual é concedida pelo presidente da República. O indulto é concedido para um grupo de pessoas, como acontece todo ano no Natal. A graça é um indulto individual, como a que acabou de ser concedida ao Daniel Silveira. O presidente perdoou o Daniel, cancelou a condenação à pena de 8 anos e 9 meses de prisão. Está previsto na Constituição. Agora a pena está extinta”. O STF poderia cancelar essa graça? “Eu entendo que o Supremo não poderia cancela