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A luta nas ruas, as pessoas simplesmente querem mais e percebem que têm força para impor suas exigências

Se a linguagem do futebol valesse na vida intelectual, diria que Moisés Naím marcou um gol de placa, com seu  O fim do poder . A tese central do livro é, em boa medida, contraintuitiva. O poder econômico parece se concentrar; a  China , uma tirania, é a  economia  mais dinâmica do planeta, e a revista britânica  The Economist  anunciou, com uma montanha de dados e uma imagem de Lênin na capa, que vivemos em plena era do capitalismo de Estado. Naím tem consciência do problema. “Sei que defendo que o poder está se degradando”, diz ele, “num cenário em que as manchetes apontam o contrário.” O ponto é que Naím não trabalha com o curto prazo. Como bom economista e acadêmico respeitado, faz o que muitos intelectuais, por preguiça, se recusam a fazer: trabalha com estatísticas. Cuida para não cair no logro das próprias impressões e vai formando seus argumentos. A ideia central de Naím diz respeito não tanto ao desaparecimento, mas à fragmentação do poder. A primeira imagem que usa é o xa

Escalamos o mais caro nacional da General Motors, Traiblazer LTZ 3.6 V6 contra o principiante Grand Santa Fé 3.3 V6, qual dos grandalhões vale mais a pena

O território dos utilitários antes era dominado por jipões construídos sobre chassis, verdadeiras picapes fechadas. De uns anos para cá, o terreno passou a ser ocupado por espécies mais civilizados, os crossovers. Esses são os responsáveis pelo crescimento na aceitação desses veículos graças à proposta mais prática de unir os benefícios de um automóvel (uso de carroceria monobloco e suspensões sofisticadas) aos de um jipe (a carroceria estilo perua com mais espaço e posição elevada de direção). Não foi diferente no Brasil, onde o Chevrolet Trailblazer é um dos raros utilitários à moda antiga, encastelado contra crossovers de grande porte como o sul-coreano Hyundai Grand Santa Fe. Decidimos alinhar o Traiblazer LTZ 3.6 V6 contra o principiante Grand Santa Fe 3.3 V6 para ver qual dos grandalhões vale mais a pena. Motorização O motor 3.3 V6 de 270 cv a 6.400 giros e 32,4 kgfm de torque a 5.300 rpm é regido por um câmbio automático sequencial de seis marchas. A única opção a g

A praga da corrupção não para, TJ condena prefeito de Pinda a cinco anos e quatro meses de prisão, (semiaberto)

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo condenou o prefeito de Pindamonhangaba, Vito Ardito (PSDB), a cinco anos e quatro meses de detenção, em regime semiaberto, e à perda de seu mandato. O tucano havia sido denunciado pela aquisição de vales transportes e passes escolares sem licitação. A compra ocorreu entre 21 de setembro e 21 de dezembro de 2004, no fim de seu terceiro mandato. Por maioria de votos, a 5ª Câmara de Direito Criminal do TJ condenou Vito por dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei (crime previsto na Lei das Licitações) e por crime continuado, configurado pela prática de dois ou mais crimes da mesma espécie (crime previsto no Código Penal). O tucano também terá que pagar multa equivalente a, no mínimo, a 2% da soma dos valores desembolsados para a compra de vales transportes e passes escolares sem licitação. Cabe recurso à decisão. Vito ainda poderia ter uma condenação maior, mas a 5ª Câmara de Direito Criminal entendeu que, devido à idade

No mensalão do PSDB, STF chancela o deboche, que não vai mais decidir se o grão-tucano é inocente ou culpado

Reunido em sessão plenária nesta quinta-feira (27), o STF decidiu remeter à primeira instância do Judiciário, comarca de Belo Horizonte, os 50 volumes que compõem o processo do  mensalão  do PSDB. Prevaleceu o entendimento de que a renúncia do tucano Eduardo Azeredo ao mandato de deputado federal extinguiu a competência do Supremo para julgá-lo. Repetindo: nove anos depois de ter autorizado a Polícia Federal a investigar Azeredo, sete anos depois de ter recebido a denúncia da Procuradoria, quatro anos depois ter convertido essa denúncia em ação penal e poucos dias depois de ter recebido as alegações finais do Ministério Público e da defesa… depois de tudo isso, o STF dediciu que não vai mais decidir se o grão-tucano é inocente ou culpado. Foi uma decisão quase unânime. Apenas Joaquim Barbosa votou pela manutençãoo do processo em Brasília. Ele foi ao ponto: a renúncia de Azeredo “teve a finalidade clara de evitar o julgamento —não somente por essa Corte, mas também pelo juízo pa

GM estuda novo carro compacto de até R$ 30 mil para o Brasil, afirmação foi feita por Dan Ammann, presidente da montadora

Em visita pela primeira vez ao Brasil após assumir o posto de presidente global da GM, Dan Ammann afirmou que a montadora estuda a produção de um novo carro compacto popular. Ele não revelou a data de lançamento e nem onde seria fabricado, mas disse que seria comercializado no país. "Queremos aumentar o volume de negócios no Brasil, mas isso está em evolução. Estamos pensando em produzir um carro de até R$ 30 mil. O Brasil é um mercado estratégico para a GM." Sobre a saída do Celta do mercado e um possível substituto para o modelo, Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul disse que a montadora está finalizando um estudo técnico. "Estamos pensando em um produto global. Esse 'Código da Vinci' ainda não achamos, mas a responsabilidade é do Brasil. Será algo em torno de R$ 25 mil a R$ 30 mil para o consumidor. O compacto novo está em análise técnica. Isso leva tempo. A engenharia está trabalhando forte nisso, preocupados com a Inovar-Auto. Estamos focados e

Sírio escapa da morte na guerra, foge com a família, mas morre em SP

Amigo se despede de Mohammad durante o enterro no cemitério islâmico de Guarulhos (Foto: Gabriel Chaim/G1) Uma lágrima grossa escorreu no rosto branquíssimo da síria Razan. Usando um casaco longo bege e a cabeça coberta por um lenço branco estampado com flores pretas, a mulher bonita, de 33 anos, acabara de voltar da sepultura do marido no Cemitério Islâmico de Guarulhos, na Grande São Paulo. O nome do homem era Mohammad. No último dia 21 de janeiro, havia completado 37 anos. Junto com Razan e seus três filhos – dois meninos de 9 e 12 anos e uma menina de 2 anos–, ele chegou ao Brasil em maio do ano passado, com o objetivo de deixar para trás a guerra civil que há três anos atinge seu país natal. Mohammad morreu na sexta-feira (21), em São Paulo, por complicações relacionadas a problemas cardíacos. Segundo a comunidade árabe na cidade, ele é o primeiro refugiado sírio a morrer no Brasil. Entidades que prestam assistência a essas pessoas, como a Cáritas SP e o Instituto de

Argentina força a Mercedes a reduzir sua produção

As restrições impostas pelo governo argentino para a compra de produtos brasileiros  gerou impacto direto na região. A  Mercedes-Benz  decidiu reduzir a jornada de trabalho de 2.000 funcionários da linha de montagem de caminhões em um dia por semana para ajustar sua produção. A montadora conta hoje com quadro de 12,5 mil empregados na fábrica do Grande ABC. Há aproximadamente seis meses, como medida para fortalecer a indústria local, o governo argentino tem dificultado a entrada de produtos brasileiros em terras portenhas. Porém, o país vizinho é um dos principais mercados para as montadoras de caminhões. A Mercedes  informou , ontem, que a medida de redução da jornada de trabalho semanal, de cinco para quatro dias, tem como objetivo “adequar a produção com a situação do mercado, tanto brasileiro quanto argentino”. A montadora destacou ainda que ambos são muito importantes para a empresa, mas não precisou o percentual de participação no faturamento com a linha de caminhões.