PROTESTOS Um jovem negro joga leite no rosto para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo durante manifestações em Ferguson (Foto: Adrees Latif/Reuters) Nos últimos 180 dias, Ferguson, uma cidade pobre de 21 mil habitantes (67% negros), na periferia de Saint Louis, Estado do Missouri, no sul dos Estados Unidos , viveu sufocada por um calor intenso e pela angústia sobre o julgamento do policial Darren Wilson. Em agosto, Wilson matara a tiros o jovem negro Michael Brown, de 18 anos. Na semana passada, quando o grande júri do Estado decidiu não indiciar Wilson nem submetê-lo a julgamento, o Missouri pegou fogo. A decisão provocou uma onda de protestos ainda mais violenta que a gerada depois do assassinato de Brown. A família de Brown se disse “profundamente decepcionada” com a decisão e “indignada com as tentativas de desqualificar o jovem”. A principal reclamação dos manifestantes era contra injustiças e deslizes legais cometidos durante o julgamento. Juristas vieram a público af
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