Sair pelas ruas da cidade de São Paulo em um domingo de meados do mês de junho, ainda no início do processo de reabertura da cidade, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, aguçou meus sentidos, provocando em mim um turbilhão de sensações e reflexões; que promoveram observações atentas, análises e conclusões. Senti e visualizei medo, tristeza, choro, melancolia, pena, indignação, solidão, abandono, insegurança, exposição às ofertas maléficas das ruas, mazelas sociais expostas e dúvidas, muitas dúvidas. Nos dias seguintes da permanência em São Paulo, continuei nas minhas andanças, buscas e contemplações. O retorno a minha segunda casa, após pouco mais de três meses, colocou-me em contato com uma realidade nunca vista em São Paulo, maior centro financeiro, produtivo, cultural, consumidor e populacional do Brasil e um dos maiores do mundo. Tive que enfrentar medos e fraquezas internas para chegar e circular no epicentro brasileiro da COVID-19. Não foram poucos os que