A Volkswagen ameaça demitir 500 trabalhadores da planta de Taubaté para reduzir custos. Os trabalhadores seriam considerados excedentes pela montadora. Além do fechamento dos postos de trabalho, a montadora planeja congelar salários dos funcionários e antecipar aposentadorias, entre outras medidas.
A empresa conta com cerca de 5.000 funcionários em Taubaté. Em 17 de março, 250 trabalhadores tinham sido colocados em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho). Em 27 de abril, mais 120 trabalhadores tiveram o contrato suspenso. Em fevereiro, a montadora já havia suspendido o terceiro turno de produção, tendo que remanejar cerca de 1.700 trabalhadores para os outros dois turnos e determinado férias coletivas a um grupo de 210 funcionários.
Desde a semana passada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté faz assembleias para informar os trabalhadores sobre uma pauta de negociação com 18 itens que teria sido proposta pela Volks, com a alegação de que o conjunto de medidas é “necessário para adequação e reestruturação de acordo com o cenário econômico automobilístico do país”.
Salário. De acordo com o sindicato, os trabalhadores de Taubaté passaram a ter o maior piso salarial do país, desde o início do ano, quando a montadora colocou 8.000 trabalhadores da linha de produção da fábrica de São Bernardo do Campo em férias coletivas e, para não gerar demissões em massa, fez alguns acordos -- entre eles o congelamento dos salários, tendo como contrapartida o adiantamento do abono de R$ 8.300.
"Devido ao acordo vigente, que vai até 2017, a unidade de Taubaté tem hoje o maior salário do Brasil e por isso quer fazer algumas adequações. O sindicato está negociando, a empresa alega que não precisa desses 500 excedentes, podendo demitir até mais, 1.000 trabalhadores. Há alternativas e estamos negociando", informou ontem o sindicato por meio de nota.
Negociação. Apesar de não haver um pedido formal protocolado, as negociações também envolvem o programa de aposentadoria antecipada (proposta passar dos 35 anos para 33 anos e seis meses de contribuição para os homens e dos 30 anos para 28 anos e seis meses para as mulheres), Sistema de Proteção de Emprego (que ainda deve ser aprovado pelo governo federal), lay off (mantendo as condições atuais), férias individuais, adequação de graus salariais, produtividade, alocação de mão de obra, data base (sem aumento em 2016, mas com abono, INPC e mais 2% de aumento real e outros), piso salarial (fixar um valor em 2019), manter as cláusulas sociais até 2.020, tabela salarial (congelamento e redução) PLR (Participação nos Lucros e Resultados com mudanças nos cálculo), terceirização das áreas indiretas (bombeiros e segurança patrimonial), mudança de jornada ( de 4x4 para 6x2/ domingo a quinta-feira), bancos de horas e dias adicionais.
A fábrica de Taubaté produz modelos como Up!, Gol e Voyage. A empresa anunciou na última semana as primeiras vendas do Up! para o Uruguai. O modelo é exportado para a Argentina desde o primeiro semestre de 2014.
A assessoria de imprensa da Volks informou que não iria comentar o assunto.
A empresa conta com cerca de 5.000 funcionários em Taubaté. Em 17 de março, 250 trabalhadores tinham sido colocados em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho). Em 27 de abril, mais 120 trabalhadores tiveram o contrato suspenso. Em fevereiro, a montadora já havia suspendido o terceiro turno de produção, tendo que remanejar cerca de 1.700 trabalhadores para os outros dois turnos e determinado férias coletivas a um grupo de 210 funcionários.
Desde a semana passada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté faz assembleias para informar os trabalhadores sobre uma pauta de negociação com 18 itens que teria sido proposta pela Volks, com a alegação de que o conjunto de medidas é “necessário para adequação e reestruturação de acordo com o cenário econômico automobilístico do país”.
Salário. De acordo com o sindicato, os trabalhadores de Taubaté passaram a ter o maior piso salarial do país, desde o início do ano, quando a montadora colocou 8.000 trabalhadores da linha de produção da fábrica de São Bernardo do Campo em férias coletivas e, para não gerar demissões em massa, fez alguns acordos -- entre eles o congelamento dos salários, tendo como contrapartida o adiantamento do abono de R$ 8.300.
"Devido ao acordo vigente, que vai até 2017, a unidade de Taubaté tem hoje o maior salário do Brasil e por isso quer fazer algumas adequações. O sindicato está negociando, a empresa alega que não precisa desses 500 excedentes, podendo demitir até mais, 1.000 trabalhadores. Há alternativas e estamos negociando", informou ontem o sindicato por meio de nota.
Negociação. Apesar de não haver um pedido formal protocolado, as negociações também envolvem o programa de aposentadoria antecipada (proposta passar dos 35 anos para 33 anos e seis meses de contribuição para os homens e dos 30 anos para 28 anos e seis meses para as mulheres), Sistema de Proteção de Emprego (que ainda deve ser aprovado pelo governo federal), lay off (mantendo as condições atuais), férias individuais, adequação de graus salariais, produtividade, alocação de mão de obra, data base (sem aumento em 2016, mas com abono, INPC e mais 2% de aumento real e outros), piso salarial (fixar um valor em 2019), manter as cláusulas sociais até 2.020, tabela salarial (congelamento e redução) PLR (Participação nos Lucros e Resultados com mudanças nos cálculo), terceirização das áreas indiretas (bombeiros e segurança patrimonial), mudança de jornada ( de 4x4 para 6x2/ domingo a quinta-feira), bancos de horas e dias adicionais.
A fábrica de Taubaté produz modelos como Up!, Gol e Voyage. A empresa anunciou na última semana as primeiras vendas do Up! para o Uruguai. O modelo é exportado para a Argentina desde o primeiro semestre de 2014.
A assessoria de imprensa da Volks informou que não iria comentar o assunto.
Comentários