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A polêmica em torno das vacinas desenvolvidas com linhagens celulares derivadas de aborto

 

A pandemia do vírus chinês ceifou muitas vidas em todo o mundo, principalmente de populações vulneráveis como idosos e pessoas com comorbidades. Muitos não têm acesso ao tratamento precoce e, com razão, estão preocupados com sua saúde e talvez à espera de uma ‘vacina promissora’.

Há notícias de que vacinas contra a covid-19 estarão em breve disponíveis no mercado, e algumas já estão em alguns países. Não entrando no mérito da segurança dessas vacinas, mas apenas focando no aspectos ético, há relatórios de que muitas dessas vacinas foram desenvolvidas e/ou testadas a partir de linhagens celulares derivadas de bebês abortados.

O uso desse tipo de tecido em qualquer estágio do desenvolvimento de vacinas (pesquisa, projeto, teste ou fabricação), na visão de alguns líderes religiosos, viola os direitos humanos fundamentais da vítima, no caso, o bebê não-nascido.

Segundo a Live Action, os principais especialistas em ética pró-vida dizem que os consumidores podem tomar uma vacina em sã consciência, apesar das ações consideradas perversas em curso das empresas farmacêuticas. Ainda na visão desses especialistas, as pessoas que tomam uma vacina criada com linhagens de células derivadas do aborto não estão cometendo uma espécie de “mal moral” porque não estão participando diretamente do ato de aborto que levou à criação dessas linhagens de células.

O suposto erro moral, na visão dos especialistas ouvidos pela Live Action, já foi cometido pelo médico que realizou o procedimento e pela mãe do bebê que estava em seu ventre, enquanto as empresas farmacêuticas se envolvem em um mal contínuo usando linhagens de células derivadas do aborto para pesquisas médicas, testes e fabricação, segundo esses especialistas.

No entanto, para os cidadãos e consumidores que acreditam na proteção da vida humana, é importante que todos sejam informados sobre quais vacinas estão eticamente comprometidas e com base nisso possam fazer suas escolhas pessoais conscientemente.

Na última terça-feira (22), uma matéria publicada pela Folha de S. Paulo afirma que duas linhagens celulares diferentes são utilizadas para a produção dos imunizantes, a partir de um tecido do rim de um feto abortado em 1972 e da retina de outro abortado em 1985.

Linhas celulares derivadas do aborto

A prática de usar linhas celulares derivadas do aborto no desenvolvimento de vacinas remonta a décadas, e as mais comumente usadas incluem a WI-38, MRC-5, HEK-293, PER C6, WI-26, VA4 e Walvax-2. Essas linhas celulares são derivadas abortos entre as décadas de 1960 e 1970.

A pesquisa usando essas linhas resultou em vacinas contra rubéola, catapora, hepatite A e herpes zoster. Por exemplo, uma vacina comum contra a rubéola foi desenvolvida usando a linha celular WI-38, derivada das células de uma menina abortada na década de 1960.

A rubéola é uma doença grave, especialmente perigosa para mulheres grávidas e seus bebês prematuros. Um grande surto nos Estados Unidos, em 1964, causou milhares de abortos espontâneos, 11.600 casos de bebês surdos e 3.580 casos de cegueira.

Conforme observado em uma declaração de 2005 da Pontifícia Academia para a Vida do Vaticano, o desenvolvimento de uma vacina para uma doença como a rubéola representa um marco científico na luta para erradicar doenças altamente contagiosas. A declaração do Vaticano também diz que um consumidor que toma uma vacina desenvolvida com essas linhagens de células não está cooperando formalmente no aborto, considerado pecado pela doutrina da igreja.

A mesma declaração do Vaticano deixa claro que “aqueles que preparam as vacinas” e “aqueles que participam da comercialização em massa” das vacinas têm um alto grau de culpabilidade moral porque eles, ao contrário dos consumidores, estão em posição de ser capaz de reduzir ou encerrar a prática corrente de uso de linhagens de células derivadas do aborto.

Entretanto, o uso de linhagens celulares derivadas do aborto de bebês inocentes não deve ser normalizado e os incentivos legais, financeiros ou de mercado para a colheita de bebês abortados devem ser eliminados. Esses atores – parlamentares, empresas farmacêuticas e pesquisadores científicos – devem ser fortemente encorajados a desenvolver linhas celulares alternativas para a pesquisa de vacinas.

Vacinas contra covid-19 apontadas de conter componentes de linhagens celulares derivadas do aborto

Pfizer

A vacina Pfizer que recebeu autorização de uso de emergência da Food and Drug Administration (FDA) não é fabricada com células derivadas do aborto. No entanto, as linhas celulares HEK-293 foram usadas em pelo menos um teste laboratorial confirmatório. Esta linha celular vem do tecido renal de aborto cometido na Holanda no início dos anos 70.

Moderna

Da mesma forma, a vacina da Moderna, que também recebeu autorização de uso de emergência do FDA, contou com a linha de células HEK-293 para teste, mas não na fabricação. Com relação às vacinas Moderna e Pfizer, alguns comentaristas pró-vida disseram que essas vacinas são eticamente “incontroversas”. O teólogo John Hass, do National Catholic Bioethics Center (NCBC), disse que sua “conexão” com o aborto está distante, uma vez que a linha HEK-293 não foi usada no processo de fabricação, embora Hass não tenha chegado a chamar essas vacinas de eticamente incontroversas. A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) também declarou que as vacinas Pfizer e Moderna “não estão completamente isentas de qualquer conexão com o aborto”, uma vez que ambas as empresas usaram HEK-293 para testes laboratoriais confirmatórios.

Sanofi Pasteur

A vacina Sanofi Pasteur, financiada e desenvolvida em parceria com a Translate Bio, também realizou testes com a linha celular HEK-293. A Sanofi Pasteur também está desenvolvendo uma vacina em parceria com a GlaxoSmithKline que parece não ter usado nenhuma linhagem de células derivadas do aborto em seus testes. A Sanofi e a GSK não são tão avançadas em testes clínicos quanto outras empresas como a Pfizer, Moderna ou AstraZeneca. A Sanofi espera concluir seu teste de Fase 2 até o final de 2020.

Novavax

De acordo com o Population Research Institute (Instituto de Pesquisa Populacional), a farmacêutica Novavax, sediada em Maryland, nos EUA, está “usando uma linha celular de invertebrados eticamente derivada da Sf9” para testar sua vacina, que está atualmente em testes clínicos de Fase 3. Empresas como Novavax e Sanofi estão demonstrando claramente que vacinas contra covid-19 podem ser desenvolvidas sem depender de linhagens celulares derivadas do aborto. A Novavax está entre um número de vacinas que podem estar disponíveis nos Estados Unidos já no segundo trimestre de 2021.

AstraZeneca

Atualmente em testes clínicos de Fase 3, a AstraZeneca está usando linhas de células HEK-293 derivadas do aborto em testes e fabricação.

Johnson & Johnson: A Johnson & Johnson, que também está atualmente em testes clínicos de Fase 3, está usando linhas celulares PER.C6 derivadas do aborto em testes e fabricação. A linha PER.C6 foi retirada do tecido retinal de um menino com 18 semanas em procedimento feito na Holanda em meados da década de 1980.

* Ressalva: como o tema é bastante controverso, importante ressaltar que a Revista Science afirma que atualmente ao menos cinco imunizantes utilizam alguma das linhagens de células abortadas, mas as vacinas da Pfizer da Moderna não estão incluídas na lista da Science.

A ponta do iceberg

A prática rotineira de usar linhagens de células fetais de décadas atrás derivadas de bebês abortados é, de forma alarmante, apenas a ponta do iceberg.

Em um estudo recente da Universidade de Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, a pele de um bebê abortado foi enxertada em roedores para estudar infecções de pele e o sistema imunológico humano. A mãe da criança consentiu com esta experimentação quando ela abortou seu bebê. Este estudo foi pago em parte com doações do National Institutes of Health, uma agência governamental dos EUA.

Em 2019, o governo Trump mudou as regras do Instituto Nacional de Saúde (National Institutes of Health – NIH) sobre doações, proibindo os candidatos de usar tecido fetal humano abortado em pesquisas sem uma justificativa de não haver nenhuma outra alternativa disponível. Esta política se aplica a todas as bolsas de pesquisa do NIH após outubro de 2019. O estudo da Universidade de Pittsburgh parece ter sido financiado em parte pelo NIH.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos EUA, por meio da Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado (BARDA) administrou bilhões em fundos de subsídios para acelerar a pesquisa de vacinas, incluindo $ 483 milhões para a Moderna, mais de $ 1 bilhão para a AstraZeneca e $ 456 milhões para Johnson e Johnson.

Na verdade, muitas das empresas farmacêuticas mais proeminentes receberam financiamento da BARDA para desenvolver suas vacinas e provavelmente continuarão a receber este financiamento.

Opinião

É alarmante que mais de US$ 1 bilhão em subsídios de contribuintes americanos já tenham financiado empresas que usam linhagens de células derivadas do aborto.

Qualquer pesquisa médica subsidiada pelo contribuinte deve ser condicionada ao uso de práticas éticas de pesquisa. Isso significa que as empresas que usam linhagens celulares derivadas do aborto em sua pesquisa e desenvolvimento não deveriam receber fundos federais ou de qualquer outra entidade governamental.

Caso esse tipo de barbárie continue permissível em universidades e laboratórios de pesquisa, o mercado de coleta de bebês abortados continuará a se expandir a tal ponto que cada medicamento, vacina, terapia e tratamento terá a chance de ter sido desenvolvido por pesquisas médicas que pode ser ligada a um aborto.

Com informações: Conexão Política


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