O Papa emérito Bento XVI teria ajudado a acobertar abusos sexuais cometidos por um padre na década de 1980, quando era cardeal e arcebispo de Munique, na Alemanha, segundo um documento eclesiástico divulgado na última terça-feira (04) pela mídia alemã.
De acordo com o jornal Die Zeit, Bento XVI tinha conhecimento das denúncias contra o padre Peter H.. O pároco foi transferido em 1980 da diocese de Essen para a de Munique-Freising, comandada pelo Papa emérito, naquela altura.
A transferência de Peter H. foi aprovada por Bento XVI. Mas, mesmo com a mudança, o padre continuou com os abusos. Entre os anos de 1973 e 1996, ele foi acusado de cometer 23 crimes sexuais contra menores de 8 a 16 anos.
Ao terem conhecimento das acusações, os superiores hierárquicos de Peter H. não as esclareceram, mas apenas obrigaram o padre a fazer terapia psicológica.
Os fatos citados na reportagem constam em um decreto extrajudicial do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Munique e Freising, de 2016, a que o jornal teve acesso.
O papa emérito Bento XVI teria acobertado casos de abuso sexual cometidos por um padre na década de 1980. As informações são de um documento eclesiástico divulgado pela imprensa alemã nesta terça-feira (04). Casos ocorreram na época em que Bento XVI era cardeal e arcebispo de Munique, na Alemanha.
O documento foi divulgado pelo jornal Die Zeit. De acordo com as informações, Bento XVI sabia das denúncias contra o padre Peter H.. Ele foi transferido para a diocese de Munique-Freising, que era comandada pelo papa na época. Mesmo após a transferência, Peter H. foi acusado de ter cometido 23 crimes sexuais contra crianças de 8 a 16 anos entre 1973 e 1996. Posteriormente, ele foi obrigado a fazer terapia psicológica.
Secretário nega que Bento XVI tenha tido conhecimento dos abusos
De acordo com o documento obtido, a igreja na Alemanha e o papa emérito “renunciaram deliberadamente à punição do crime”. Os fatos constam em um decreto extrajudicial do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Munique e Freising, de 2016.
Georg Gänswein, que é secretário particular do papa Bento XVI, afirma que não tinha conhecimento dos crimes cometidos por Peter H. e que, portanto, não assume nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu.
fonte: DCM
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