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Confissões de adolescente 20 anos depois, quem é, o que pensa e como age a geração mais livre e informada da história

CONECTADAS A partir da esquerda, as atrizes Malu Rodrigues, Clara Tiezzi, Sophia Abrahão e Bella Camero. Elas dão vida às irmãs do filme Confissões  de adolescente (Foto: Tomás Rangel/ÉPOCA  Maquiagem: Margo Margot)Maria Mariana tinha 19 anos quando decidiu abrir seus diários e mostrar o mundo dosadolescentes como ele nunca fora visto. Era 1992, e o universo juvenil – pelo menos, o pedaço feminino – estava trancafiado em agendas escondidas no criado-mudo. Decoradas com figurinhas que vinham no chiclete, imagens de galãs recortadas de revistas e versos da banda Legião Urbana, as agendas guardavam relatos inconfessáveis. Revelavam a angústia de ser preterida pela melhor amiga e o sentimento – revoltante! – de ser incompreendida pelos pais. Eram verdadeiras confissões de adolescente, que Mariana ousou revelar numa peça com o mesmo nome, em montagem acanhada na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Seu depoimento ressoou entre meninas e meninos, que se reconheceram naqueles dilemas e inquietações. “Os adolescentes se identificaram com um sentimento que eu achava que era só meu, de inadequação, e perceberam que poderiam ser eles mesmos”, diz Mariana, mais de duas décadas depois.
 
Aos 40 anos, Mariana hoje  é mãe de quatro filhos, preocupa-se com aquilo a que a filha de 6 anos assiste na televisão e se orgulha da maturidade da mais velha, de 13, que já tem namorado. Enquanto ela e os antigos adolescentes de sua geração descobrem como trilhar a vida adulta, novos dramas juvenis continuam a se desenrolar. Agora, em bate-papos do programa de celular WhatsApp, perfis do Facebook e contas do Twitter. Se esses dramas não são idênticos aos vividos pelo pessoal que hoje passou dos 30 anos, guardam estreita semelhança com a intensidade das emoções que só a adolescência é capaz de evocar. É para falar dessa nova geração, nascida num mundo conectado pela internet, que a versão cinematográfica de Confissões de adolescente chegou a 400 salas no fim de semana.
O filme é dirigido por Daniel Filho, o responsável por transformar a peça em série de sucesso na TV Cultura, em 1994.Foram duas temporadas. A primeira, com 22 episódios, entrou para a memória afetiva daquela geração de adolescentes. A história girava em torno de quatro irmãs de 13 a 19 anos: Diana, Bárbara, Natália e Carol. Elas moravam com o pai mais boa-praça de que se tem notícia, Paulo, num apartamento de classe média, no Rio de Janeiro. Na versão que, agora, chega aos cinemas, as jovens são vividas por atrizes conhecidas do público adolescente. Bella Camero passou pelo seriado Malhação, da TV Globo, assim como Sophia Abrahão, agora na novela Amor à vida. Clara Tiezzi está no ar atualmente em Malhação e Malu Rodrigues participa da série Tapas e beijos. “O Daniel pediu para não assistirmos à série, para não ser influenciadas”, diz Malu, que interpreta Alice (Natália, na série da TV de 1994). Embora as duas tenham idades equivalentes, cor de cabelo igual e passem por situações parecidas, suas personalidades são distintas. Se Natália era uma romântica sonhadora, Alice é decidida e prática. Pode ser um sintoma de como os tempos (e os adolescentes) mudaram em duas décadas.

“Não basta atualizar a gíria ou colocar um celular na mão das pessoas”, diz o roteirista Matheus Souza, de 25 anos, responsável pela adaptação para o cinema – ele é o diretor deApenas o fim, filme que, como Confissões de adolescente, retrata os dilemas da geração atual. “Há uma mudança comportamental.”
 
Ser adolescente é.... (Foto: Divulgação e Tomás Rangel/ÉPOCA)
Pode ser um exagero querer entender obras de ficção como o retrato de uma geração. É provável que seus autores nem tenham essa ambição, porque sintetizar em alguns poucos personagens a diversidade cultural de uma época é tarefa impossível. Mas, comparando as situações retratadas na série de TV e na versão cinematográfica, é possível perceber como transformações sociais e tecnológicas afetaram os adolescentes nos 20 anos que separam as duas produções – e quais desafios aguardam garotas e garotos de agora. Se os jovens analógicos dos anos 1990 confrontavam pais e professores para exigir informação e impor sua autonomia, como se comportará – e que mudanças levará a cabo – a geração mais conectada e informada da história?
>> Por que nos sentimos tão feios?

A tecnologia trouxe mudanças importantes. O mundo adolescente não é mais um universo à parte, confinado em diários. O que eles pensam está no Facebook, que pergunta a todo momento: “No que você está pensando?”. Os jovens de hoje não revelam publicamente todas as suas angústias (afinal, manter a banca de seguro-sabe-tudo é um pré-requisito para o sucesso social). No jogo de esconder e mostrar das redes sociais, adquirem um conhecimento valioso do marketing pessoal. “Os adolescentes de hoje estão mais conscientes da imagem que transmitem e da necessidade de administrá-la”, diz o psicólogo israelense Azy Barak, professor da Universidade de Haifa, que estuda como a tecnologia afeta o comportamento. Ele descobriu que, mais do que os perigos da superexposição, a internet trouxe uma nova maneira de os jovens refletirem sobre si e o mundo.

Num estudo de 2011 com 160 adolescentes que mostravam dificuldade para fazer amigos, aqueles que começaram a escrever sobre seu cotidiano num blog apresentaram melhoras em relação ao grupo que escrevia num diário à moda antiga – ou que não escrevia nada. “Compartilhar experiências cria o sentimento de fazer parte de um grupo. Isso ajuda na construção da identidade”, diz Barak. Compartilhar parece ser importante numa fase em que é comum sentir-se sozinho com suas inseguranças. A estudante paulista Camila Mabeloop, de 18 anos, encontrou em seu blog, o Desejo Adolescente, um instrumento de reflexão. Camila escreve textos pessoais desde os 15 anos. “O blog mudou muito minha forma de pensar”, diz Camila. “Ajudou a refletir sobre minhas características e a perder o medo de expressar minha opinião.”

Lançada num momento de ampliação das liberdades pessoais, a série Confissões causou impacto ao escancarar em horário nobre aquilo que os jovens faziam e que os adultos achavam que eles não deveriam fazer. “Eram meninas falando abertamente de um monte de tabus”, diz hoje, aos 36 anos, a atriz Daniele Valente, que interpretava Natália em 1994. O público foi espectador da primeira consulta de sua personagem com o ginecologista, antes de perder a virgindade. Acompanhou a angústia de Diana, interpretada por Maria Mariana, ao decidir se faria ou não um aborto. Assistiu ao primeiro beijo da caçula, Carol, a memorável personagem de Deborah Secco. Na tela, o cronômetro registrou: 11 minutos e 51 segundos.  “O maior beijaço”, segundo Carol se gabou na série. As irmãs da ficção eram o retrato de uma geração que, ciente de seus direitos, exigia respeito com suas angústias e informação para exercitar a liberdade sexual conquistada havia décadas pelas mulheres adultas.  “A vida sexual dos adolescentes ainda estava envolta em muitos tabus nos anos 1990”, afirma o psiquiatra Jairo Bouer, colunista de ÉPOCA.
 
DIÁLOGO O estudante de administração em  seu quarto. Sua geração já conversava abertamente com  os pais sobre sexo (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA )
Vinte anos depois, boa parte das dúvidas foi respondida e muitas das exigências parecem ter sido atendidas. Pelo menos, é o que sugere o comportamento das novas protagonistas da história. No filme de 2014, o que era tabu nos anos 1990 virou apenas mais um fato da vida para as irmãs, que agora se chamam Tina, Bianca, Alice e Karina. Alice e o namorado não só conversam sobre a hora certa para ter a primeira relação sexual. Também falam de sexo oral, uma discussão que estava além dos limites da série original. Se para a personagem dos anos 1990 a primeira vez era “o momento mais importante da vida”, para a resolvida Alice de 2014 é apenas uma transa. O namorado parece mais ansioso que ela. Ele prepara um jantar especial e veste terno, enquanto ela já tinha jantado (“para dar mais energia”) e faz pouco do traje de gala dele.

A situação cômica na ficção reflete uma realidade que tem chamado a atenção dos especialistas. “Os garotos andam se sentindo mais inseguros do que as meninas”, diz Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, de educação sexual. Com as vitórias femininas das últimas décadas, as meninas conquistaram o direito de exercer sua sexualidade livremente. E falam sobre ela com segurança e desenvoltura. Enquanto isso, os garotos se sentem ameaçados com a possibilidade de ter sua intimidade sexual revelada – uma tragédia para quem invariavelmente anda em bando e precisa da opinião do grupo para definir sua própria identidade. A insegurança masculina entre os jovens não é um fenômeno tão diferente do que acontece no mundo adulto, em que as mulheres conquistaram espaço na cama, nas universidades e nas empresas. “O universo feminino cresceu, mas o mesmo não aconteceu com o masculino”, afirma Heloisa Buarque de Almeida, professora de antropologia da Universidade de São Paulo. “Os homens têm dificuldade de entender toda essa autonomia, o que às vezes expõe as mulheres à violência.”

Garotas e garotos ganharam o direito de discutir – e exercitar – sua sexualidade graças, em parte, a uma mudança importante que aconteceu dentro de casa. Com a epidemia de aids no início dos anos 1990, os pais foram obrigados a reconhecer que os jovens eram sexualmente ativos e que precisavam orientá-los (a internet não estava por lá para ajudar). Paulo, o pai das meninas, interpretado na série de 1994 por Luis Gustavo, era o modelo do pai amigo, próximo o suficiente para que as jovens se sentissem à vontade para conversar sobre sexo, mas ainda incerto sobre quando e como deveria interferir. No filme de 2014, os pais já parecem ter assimilado o papel de conselheiros com naturalidade (na medida em que é possível esconder o constrangimento ao alertar o filho sobre o prazo de validade do preservativo). A mãe preocupada com a falta de uso das camisinhas é interpretada por Deborah Secco, a ex-caçula da série. “Falar sobre sexualidade hoje é muito mais fácil”, diz Deborah. “É impossível protelar essa conversa, porque o jovem tem mais acesso à informação.”
 
REFLEXÃO A estudante de rádio  e TV posa em sua casa. Autora de um blog, ela se descobriu, como outros milhares de jovens, ao escrever  (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA )
O estudante paulista Felipe Zeni, de 23 anos, faz parte de uma geração que cresceu conversando com os pais sobre sexo. “Às vezes, era difícil, porque eles falavam coisas na frente de meus amigos que eu não achava normal”, diz Zeni.  “Algo do tipo: ‘E aí, filho? Como foi a noite ontem? Espero que tenha se protegido como te ensinamos’.” O assunto entrou na pauta da família quando ele tinha 15 anos, por iniciativa da mãe, em conversas à mesa. No futuro, Zeni diz que vai repetir a estratégia dos pais: “Gostaria que meus filhos confiassem em mim para conversar francamente”.

A abertura para falar com os pais e o acesso fácil às informações, proporcionado pela internet, não significam que os adolescentes saibam tudo sobre sexo. A taxa de gravidez, em alta na década de 1990, caiu nos últimos dez anos, mas ainda é considerada alarmante. Em 2002, 20,4% das mães tinham entre 15 e 19 anos. Em 2012, esse número caiu para 17,7%. O novoConfissões mostra como pode ser difícil para os adolescentes transpor as informações da teoria para a prática: o que acontece se a camisinha escapar? O que a turma vai pensar se souber que a menina fez sexo oral? “A sociedade pode ter ficado mais compreensiva com o comportamento sexual de uma garota de 15 anos, mas não mudou o sentimento dela diante dessas questões”, diz Daniel Filho.

A experimentação com álcool é outro assunto que continua presente na vida dos jovens. Se na série a bebedeira aparecia em situações específicas – para perder a timidez ou mostrar rebeldia –, no filme está incorporada ao cotidiano. Eles bebem até cair na casa do amigo ou na balada, um padrão de consumo que tem causado preocupação. É o “binge drinking” americano, equivalente ao “beber até cair” brasileiro, caracterizado pela ingestão do equivalente a cinco ou mais latas de cerveja numa única ocasião. Entre adolescentes de 14 a 19 anos, 34,5% afirmam ter feito isso ao menos uma vez no último mês. “O álcool prejudica o desenvolvimento e expõe o adolescente a situações de risco”, diz a bioquímica Zila Sanchez, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo e uma das autoras do levantamento. Esse comportamento é, em parte, influenciado pela pressão do grupo. Sair com frequência com amigos aumenta em até 34 vezes a chance de praticar o binge drinking. A fisiologia do cérebro também adolescente ajuda a explicar por que eles se arriscam quando estão em grupo. “Há um aumento de atividade nos centros de recompensa do cérebro quando os jovens estão entre amigos. Isso não ocorre no adulto”, diz o psicólogo americano Laurence Steinberg, da Universidade Temple. É um alerta para que os jovens não confiem demais em seus impulsos quando estiverem em grupo. A vontade de impressionar pode superar o bom-senso.

Assuntos que aparecem no filme e não estavam na série revelam os desafios que a nova geração tem de enfrentar. O bullying – a violência física ou psicológica cometida pelos colegas – entrou no radar de pais e educadores depois dos anos 1990. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 20,8% dos estudantes brasileiros afirmam praticar bullying. O problema sempre existiu, mas ganhou novas proporções com a chegada da internet. O espaço virtual amplificou o alcance do abuso e a violência de agressores, protegidos pelo anonimato da rede. O filme mostra a complexidade do bullying. A personagem Bianca não concorda com a campanha de difamação contra a aluna novata promovida pela melhor amiga, a popular Talita. Demora a vencer o ambiente agressivo e acaba compactuando, em silêncio, com a violência. “Os jovens se tornam coautores porque precisam fazer parte de um grupo, que dá status e proteção”, diz a psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora de Bullying e cyberbullying (Editora Moderna). Um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revela essa dinâmica cruel. Os alunos cotados pelos colegas como os mais descolados se transformam, pouco tempo depois, naqueles considerados mais agressivos. Popularidade e violência andam lado a lado na adolescência. Conseguir inverter essa equação seria uma das grandes contribuições dessa geração.

A nova versão de Confissões também aborda a homossexualidade, assunto que ficava à margem na primeira temporada da série. No filme, não há rótulos: o personagem não é gay, homo ou bissexual. É alguém que está gostando de uma pessoa do mesmo sexo. “Os adolescentes de hoje se recusam a encaixar-se em categorias prontas”, diz a psicóloga Daniela Ghorayeb, que fez doutorado na Universidade Estadual de Campinas sobre homossexualidade na adolescência. Eles fazem parte de uma geração que o psicólogo americano Phillip Hammack chamou de “pós-gay”. A sexualidade não define identidade nem está presa a modelos. Isso não significa que o preconceito tenha desaparecido, como mostra a reserva do personagem em falar sobre o assunto. Resta a esperança de que a nova geração consiga derrubar as barreiras que faltam para que esse tipo de receio se torne, definitivamente, coisa do passado. Há razões para acreditar que é uma questão de tempo para que essa e outras barreiras sejam derrubadas. Afinal, se há algo que não muda de geração para geração de adolescente é a empolgação e o olhar livre para encarar o mundo. 
Retratos de uma geração (Foto: The Kobal Collection (2), divulgação (2), Arq. Ag.  O Globo, Everett Collection (3) e M.V. Martins/divulgação )

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