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Guerra entre PCC e CV pode chegar às ruas, diz promotor

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São Paulo – As duas maiores facções criminosas do Brasil, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), estão em guerra. O confronto, por ora, está restrito a presídios. Mas, segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) de Presidente Prudente (SP), a carnificina pode extrapolar para as ruas das principais cidades do país.
Gakiya é o autor da principal denúncia já apresentada à Justiça contra o PCC. Considerado um dos principais especialistas na facção, ele afirma que a razão para o conflito pode estar centrada na disputa pelo controle de prisões em regiões em que o grupo paulista ainda não domina. Segundo documentos apreendidos, a facção justifica os ataques por uma suposta traição do Comando Vermelho nesses estados.
Na última semana, o confronto entre os dois grupos em presídios nas regiões Norte e Nordeste deixaram ao menos 21 mortos. De acordo com o governo do Acre, onde três detentos foram mortos nesta quinta-feira, a ação é nacional e todas as unidades da federação estão em alerta. Na segunda, oito presos foram assassinados em Rondônia durante uma rebelião e, no domingo, outros 10 em um presídio de Roraima. Houve ainda registros de rebeliões no Ceará com a mesma motivação.
Veja trechos da entrevista concedida por Gakiya a EXAME.com na última quarta-feira.
EXAME.com: Há uma informação de que a morte do traficante Jorge Rafaat Toumani, na fronteira com o Paraguai em junho, teria sido o estopim para essa guerra entre as duas facções. É isso mesmo? Qual é a relação entre os dois fatos?
Lincoln Gakiya: Eu desconheço qualquer relação. A morte do Rafaat foi atribuída ao PCC, por isso, estão fazendo agora essa alusão de que essa guerra [entre PCC e Comando Vermelho] pode estar relacionada ao controle do tráfico na fronteira. Mas tanto o assassino quanto o suposto mandante faziam negócio com as duas partes, eles eram fornecedores tanto do PCC quanto do Comando Vermelho. Eu não tenho nenhum indício de investigação ou em documentos apreendidos ou por meio de informantes de que haja alguma correlação entre essa guerra do Comando Vermelho e do PCC com uma eventual disputa territorial na fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia.
Qual é a razão para essa disputa, então?
O próprio PCC tem difundido no sistema penitenciário, tanto em São Paulo quanto fora, em  salves – que são as ordens do PCC –, os motivos pelos quais começou a guerra. Segundo eles, foi por conta de “abusos” do Comando Vermelho que teria feito alianças com inimigos do PCC.
O PCC afirmou, no salve, que teria inclusive tentado contato com a cúpula do Comando Vermelho, que seria [formada pelo] Marcinho VP e o Elias Maluco, pedindo uma providencia em relação a esses desvios que tem acontecido nos estados. Como eles não teriam tomado nenhuma providência, o PCC teria partido para a guerra.
Quem seriam esses inimigos do PCC?
Seriam a FDN (Facção Família do Norte), que é uma facção muito forte no Amazonas, o  PGC [Primeiro Grupo Catarinense], de Santa Catarina, o Sindicato do Crime e o Bonde dos 40, que é lá do Maranhão. São pequenas facções locais no Norte, Nordeste e do Centro-Oeste.
Essas facções junto com o Comando Vermelho têm impedido o PCC de crescer nesses estados – eles estão, por exemplo, proibidos de batizar integrantes lá, alguns estariam sendo mortos.
Como era a aliança do PCC com o Comando Vermelho?
Durante o decorrer do tempo, o PCC já teve uma aliança mais estreita com o Comando Vermelho porque lá atrás o Fernandinho Beira-Mar cumpriu pena aqui em Presidente Bernardes (SP) com a cúpula do PCC e alguns integrantes do PCC cumpriram penas em Bangu.
Então, formou-se uma aliança entre eles primeiro por convivência mesmo: bandidos de São Paulo que fossem presos no Rio de Janeiro em cadeias que são dominadas pelo Comando Vermelho teriam proteção e vice-versa. A princípio, era uma questão de proteção mútua e um acordo de cavalheiros.
Essa aliança teria avançado para uma relação comercial do crime, principalmente, envolvendo tráfico de drogas e armas entre PCC e Comando Vermelho. Mas por problemas de pagamento ou de entrega, os negócios entre PCC e Comando Vermelho foram rompidos, mas a convivência continuava harmônica.
Por que as alianças nos estados viraram uma ameaça para o PCC?
A pretensão do PCC é ingressar nesses estados, crescer e talvez se tornar hegemônico no país. Sempre no sentido de tomar o tráfico estadual para si, dominar o tráfico assim como eles conseguem fazer hoje no estado de São Paulo. Nós não temos várias facções traficando em São Paulo: é só o PCC. A intenção nos outros estados? A mesma coisa.
Qual é a importância do PCC em dominar as penitenciárias nesses estados?
A guerra hoje está localizada nos presídios e pode sair para as ruas. Normalmente, cada vez mais está se provando isso, o crime é comandado de dentro para fora das unidades prisionais. Além de obter controle da unidade em termos de maioria de proteção, o PCC pode avançar fora dos presídios. O motivo do PCC é sempre o lucro.  A partir do momento em que você domina o tráfico dentro de determinada região, você se torna mais forte. Essa me parece que seja a intenção e o objetivo dessa guerra.
Além de São Paulo, onde o PCC domina hoje? 
Vou te dizer os estados que o PCC não tem força ainda. Um estado que é importante por uma questão turística e pelo porto é Santa Catarina. Lá existe uma dissidência do PCC, que é o Primeiro Grupo Catarinense. Está sendo travada uma guerra lá. Rio de Janeiro, óbvio, o domínio é das facções cariocas. Agora, Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia, Distrito Federal, praticamente em todos os estados da Federação, o PCC tem a maioria.
Podemos falar em 13 mil integrantes fora do estado de São Paulo. Dentro do estado, a gente calcula em torno de 7 mil integrantes.
E o Comando Vermelho?
A gente estima que o Comando Vermelho tenha 11 mil integrantes fora do Rio de Janeiro – numericamente, eles já têm menos que o PCC. Onde ele vai dominar é em parceria com essas outras facções nos estados, como o Maranhão, Amazonas e alguns estados do Nordeste.
O PCC se inspirou no Comando Vermelho em um primeiro momento? 
Isso é uma suposição, ninguém nunca provou. De fato, se você pegar a ideologia de ambas – se é que há uma ideologia das duas facções – elas sempre pregam igualdade, justiça, liberdade, umas baboseiras porque, na verdade, todas elas visam poder, lucro e, às vezes, a intimidação do Estado.
O que diferencia ambas facções? 
Uma coisa que preocupa e mantém essa unicidade do PCC é a hierarquia e a disciplina que eles têm. Se você verificar, o comando do PCC tem praticamente a mesma cúpula desde 2006. E as ordens são cumpridas inclusive em outros países, em Roraima, em Porto Velho.
Ao passo que, no Comando Vermelho, as lideranças locais tomam alguma posição sem consultar a liderança natural do Rio de Janeiro. Essas tomadas de poder, essas afrontas às decisões demonstram um pouco de desorganização do CV.
No PCC, você tem uma unicidade de decisões, existe um colegiado que tem uma sintonia, uma forma organizada de divisão do poder e especialização das funções.
O senhor disse que o confronto hoje está restrito às prisões, mas que isso pode ser extrapolado para as ruas. Qual é o risco de vivermos novamente um cenário semelhante ao de 2006?
[A série de ataques que aconteceram] em 2006, em São Paulo, estou falando do estado que eu trabalho e investigo, a possibilidade é zero. O nível de investigação que se tem hoje pelo Ministério Público e polícias, os serviços de inteligência funcionando e conversando entre si fazem com que a gente acredite que uma série de ataques, como ocorreu em 2006. não se repita. Fora do estado de São Paulo, a situação acaba sendo diferente.
O que eu posso dizer é que toda ação tem uma reação. Há de se esperar e já está correndo em correntes de WhatsApp que o Comando Vermelho soltou um salve [dizendo] que vai pegar familiares do PCC, já que integrantes da facção foram mortos na frente de familiares em Roraima.
Isso pode causar um problema nas ruas. Não em São Paulo, porque a gente não tem um histórico de muitos integrantes do Comando Vermelho no estado. Então, aí existe uma lição de casa a ser feita pelos estados no sentido de identificar nos presídios quem faz parte de ambas as facções, separá-los como manda a lei de execução penal e, no que diz respeito à rua, redobrar as atenções e serviços de inteligência para prevenir que haja uma onda de ataques. Mas a gente imagina que seria mesmo uma guerra entre eles…
Sem atingir necessariamente na população? 
O PCC tem inclusive comunicado em seus salves no sentido de que eles não atacam a população: eles não queimam ônibus, não atacam escolas, o negócio deles é contra o Estado, contra as autoridades constituídas. Essas outras facções, principalmente no Nordeste, têm agido de maneira diferente com queima do ônibus, causando terror. A  gente não sabe do desdobramento da guerra entre eles, cada estado vai ter que fazer seu dimensionamento.
Como desmantelar essas facções?
É cada vez mais difícil investigar organização criminosa. Esse é o ponto em que talvez se dê um start e se imagine que precisa haver algum tipo de alteração legislativa. O Judiciário, o Ministério Público e as polícias têm que evoluir e entender que não dá para cuidar mais de organizações extremamente especializadas como se combatia bandidos em 1940, que é a data do nosso código penal.
Essas ordens saem por visitas hoje. Semanalmente, entram e saem as ordens. Se a liderança máxima do Comando Vermelho está em Bangu 1, que é um presídio federal, como é que essas ordens saíram? Como é que foi declarada essa guerra e como vamos isolar esses integrantes? Tem que se debruçar e entender que não é só enxugar o gelo aqui embaixo. A gente tem que impedir e quebrar essa cadeia de comando, coisa que está difícil agora.
Por que está difícil?
Existe uma dificuldade muito grande, principalmente por parte do Ministério Público e da Secretaria de Administração Penitenciária, de eventualmente poder isolar esses membros e aplicar a eles, por exemplo, algumas sanções de natureza de execução de pena: como a internação em Regime Disciplinar Diferenciado, que proíbe visitas íntimas e o contato com familiares, quando permitido é feito só por meio de um vidro para que não se possa passar nada. Veja: uma ordem que foi dada provavelmente aqui em Presidente Venceslau teve efeito em Roraima e pode causar uma intranquilidade nacional.

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